Procurando afastar-se das polémicas de ter acesso às gravações de vídeo dos clientes, a Ring vai começar a testar o modo de encriptação end-to-end em 8 das suas câmaras.
Tal como nos serviços de mensagens, também nos serviços de campainhas digitais a encriptação end-to-end é a promessa do momento. Embora a transmissão de vídeo das câmaras para os servidores seja feito de forma segura com encriptação, a empresa tem acesso às gravações se assim o desejar, ou se a isso for obrigada pelas autoridades - algo que a encriptação end-to-end vem resolver, garantindo que a única pessoa que poderá ver o vídeo transmitido pelas câmaras é o seu legítimo proprietário.
Isso começará a ser feito em fase beta nos EUA para 8 câmaras Ring, começando pelos modelos que têm alimentação permanente e que fazem o processamente de vídeo local, já que nas câmaras com baterias, em que o processamento de vídeo era feito na cloud, isso deixa de ser possível com a encriptação end-to-end.
O modo de encriptação end-to-end terá que ser activado pelos utilizadores, e vem acompanhado de algumas limitações. Por exemplo, quem estiver habituado a ver quem está à porta de casa num Echo Show deixará de o poder fazer, pois por agora o Echo Show não tem capacidade para apresentar os streams com encriptação end-to-end (embora isso possa vir a mudar no futuro). Poderá também ser seleccionado câmara a câmara, pelo que será possível aplicá-lo às câmaras no interior, para maior privacidade, e deixar as câmara exteriores no modo normal, para mais fácil visualização em todos os dispositivos e partilha de vídeo.
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