Uma percentagem significativa dos clientes que escolhem as máquinas da NordicTrack fazem-no por terem um ecrã generoso e, principalmente, porque era extremamente fácil aceder ao sistema Android utilizado com uma sequência de toques no ecrã, e a partir daí instalar outras apps, como o Zoom, YouTube, ou Netflix - permitindo que fizessem aquilo que muito bem entendessem durante as suas sessões de treino. E tudo estava bem, até a empresa ter decidido fazer uma actualização obrigatória, que tenta bloquear o acesso a este modo, deixando os clientes presos na app oficial.
Já sabemos como este tipo de coisa normalmente acaba, e este caso da NordicTrack não é excepção. Continuam a circular vídeos e tutoriais que explicam como contornar o novo sistema - um deles passando por fazer reset de fábrica para regressar a uma versão antiga do sistema, que continua a deixar que os clientes façam o que quiserem, e bloquear os endereços dos servidores das actualizações, para que permaneça assim.
Os clientes queixam-se de que é um comportamento vergonhoso a empresa forçar esta actualização, que remove uma capacidade que foi a que os levou a comprar estas máquinas, mas a empresa desculpa-se dizendo que é uma questão de segurança, para que a máquina funcione como é suposto funcionar. Uma desculpa que é apenas isso, pois não seria nada difícil colocar um popup de aviso do estilo "ao sair da app oficial fica por sua conta e risco e com a responsabilidade de qualquer acidente que possa ocorrer" - afinal, também a Tesla o faz com o seu modo FSD Beta, que também exige a atenção constante dos condutores e os responsabiliza por qualquer acidente.
Ou então, talvez a melhor solução passe por escolher uma passadeira rolante "burra", e simplesmente utilizar um tablet sem qualquer restrição pendurado nela.
O último parágrafo diz tudo. Aliás a marca NordicTrack é uma das marcas que puxa os preços bem para cima. Não faltam outras a oferecer produtos de qualidade por menos dinheiro. Nem há muito para pensar aqui.
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