Pode já parecer inconsequente a incrível engenharia que é necessária para acumular 30 TB de dados no volume de um disco rígido de 3.5", mas é exactamente a esse ponto que se está a chegar. Enquanto para a maioria dos consumidores a questão dos discos já nem se coloque, sendo indispensável optar por um SSD que, por agora, podem chegar a velocidade de 5-7 GB/s e será mais que suficiente para a maioria das actividades diárias, os fãs da acumulação de dados digitais também podem ficar descansados, que os fabricantes não se estão a esquecer deles.
Todos os fabricantes estão a preparar a chegada de discos de 30 TB para o próximo ano (2023), embora apostem em diferentes formas de o fazer.
A Seagate vai apostar no HAMR (Heat-Assisted Magnetic Recording), a Toshiba opta pelo MAS-MAMR (Microwave Assisted Switching Mgnetic Recording), a WD aposta no EAMR e UltraSMR, uma combinação de diferentes tecnologias, e a Showa Denko aposta em tornar cada disco mais fino, para poder adicionar um disco adicional no mesmo volume ocupado pelos discos de 3.5".
Muitas destas tecnologias já têm sido testadas nos últimos anos em unidades com comercialização limitada a alguns clientes especiais, já que a questão da fiabilidade dos dados a longo prazo começa a chegar a níveis críticos. Para a maioria dos consumidores, a aposta por discos de 8-10T TB será uma melhor opção, uma vez que já demonstraram a sua validade, e terão preços também mais convidativos. Mas, para aquelas aplicações onde a densidade de dados for o elemento principal, estes discos irão seguramente dar uma ajuda. Para referência, um rack com 60 discos poderá alojar até 1.8 PB de dados usando estes discos de 30 TB.
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