Há uma iniciativa que quer trocar as intragáveis condições de utilização dos serviços por etiquetas "TLDR" fáceis de interpretar em segundos.
São poucas as pessoas que gastam o seu tempo a ler as condições de utilização dos serviços que utilizam. É algo perfeitamente normal, tendo em conta que em muitos casos essas condições se prolongam por dezenas de páginas de linguagem incompreensível para a maioria das pessoas, e que nalguns casos poderiam necessitar de horas para serem lidas na totalidade. Nos EUA, há um iniciativa que quer mudar este panorama, criando etiquetas de privacidade fáceis de interpretar, tal como existem as etiquetas energéticas.
Estas etiquetas TLDR (TLDR é o acrónimo "Too Long Didn't Read" - que habitualmente se utiliza para designar um sumário resumido com as coisas importantes de um texto longo) apresentariam de forma simplificada coisas como o tipo de uso ou gravação de dados, se são partilhados ou vendidos, e qual o tipo de protecção aplicada, como acesso multi-factor, ou se permite o acesso de múltiplos utilizadores.
Também incluiria a informação importante de indicar até quando iria receber actualizações, que se vai tornando numa questão cada vez mais importante nos nossos dias. São cada vez mais os produtos de hardware perfeitamente funcionais que acabam por se tornar obsoletos por o fabricante decidir encerrar o serviço na cloud do qual dependem, ou por deixar de lançar actualizações de segurança, deixando-os vulneráveis.
Uma coisa é certa: é necessário encontrar algo que permita aos utilizadores ficarem informados sobre os aspectos importantes das condições de serviço, em termos de privacidade e segurança, e é inadmissível que isso fique escondido atrás de um texto com 20 ou 30 páginas que ninguém irá ler.
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