Num caso que parece saído de um episódio do Black Mirror, a UE vai investigar a Alliance for Open Media devido ao codec AV1 estar a prejudicar a "concorrência".
A Alliance for Open Media (AOM) foi criada em 2015 e conta com empresas como a Google, Facebook, Intel, Microsoft, Netflix, Nvidia, Samsung, e até a Apple. O caricato é que o seu objectivo foi criar um codec concorrente ao popular MPEG, nas suas muitas variedades para som e imagem, que obriga ao pagamento de licenciamento; sendo o resultado o AV1, que dispensa o pagamento de licenças por quem o utilizar.
É por isso um pouco ridículo que agora se esteja a ver um caso que usa os processos de combate a monopólios, para proteger um grupo que durante décadas monopolizou o sector, atacando a criação de um sistema alternativo livre.
A queixa diz que o AOM está a usar a sua influência e peso para desincentivar "inovadores" de criarem novos sistemas - seja lá o que isso quer dizer - e vai ser interessante ver qual irá ser o resultado. Daqui a pouco chegamos ao ponto a que se chegou nos EUA, onde uma empresa privada que vende o mais popular programa de preenchimento dos dados de rendimentos para os impostos, ter processado as Finanças de forma a que não lançasse um serviço gratuito que fizesse o mesmo.The weasels that controls and licenses media codecs is upset that people banded together and built a free alternative with teeth:
— Miguel de Icaza (@migueldeicaza) July 8, 2022
Free to use, but it you do, you can’t extort the groups with your patents.
The mafia is not too happy and cried antitrust: https://t.co/VbFIYRJruY
AV1 é o futuro! É o codec mais promissor de todos, basta proporcionarem suporte nos programas, e também melhorias nos hardwares para o rodar melhor.
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