Bastou uma década para que os touchscreens dominassem o mundo. Hoje em dia até custa acreditar que em tempos se tiveram pessoas a ridicularizar o iPhone por não ter botões, e no entanto, aqui estamos. Mas, tal como o iPhone ainda tem botões físicos para o volume, power e silêncio, também há outros locais onde os botões físicos continuam a ser bem vindos.
Uma revista automóvel sueca fez testes em diversos automóveis, para avaliar o tempo necessário para realizar uma sequência de operações, e os resultados deram a vitória aos veículos com botões físicos face aos que usavam touchscreen ou pseudo-botões touch.
A sequência de operações era:
- Activar os bancos aquecidos, aumentar a temperatura em 2ºC e ligar o desembaciador dos vidros
- Ligar o rádio e seleccionar uma estação específica
- Fazer reset ao computador de viagem
- Baixar a iluminação do painel de instrumentos para o mínimo e desligar o ecrã central
No entanto, há condicionantes. Há carros com touchscreen que se comportam relativamente bem (um Tesla Model 3, modelo que depende exclusivamente do touchscreen, ficou-se pelos 23.5 segundos, face aos 30.4 segundos num BMW iX) e carros com botões que também se pode revelar demasiado complicados. Tudo depende da implementação e do nível de complexidade que é apresentado aos condutores, especialmente no que diz respeito ao acesso às funções essenciais que se deveriam manter sempre à distância de uma actuação directa.
E comando de voz? nao quiseram analisar isso eheh
ResponderEliminarTambém sou um defensor incondicional do 'tradicional' botão (mecânico, obviamente).
ResponderEliminarTudo o que me permita efetuar duas (ou mais tarefas) sem ter de desviar a atenção ocular daquilo que estou a fazer, será sempre uma mais valia.
Sem ter de olhar / de olhos fechados, usando as texturas e relevos, os botões físicos terão sempre o seu lugar no uso e manuseio de máquinas.