O Japão pode ser associado a alta-tecnologia, mas na legislação só agora parece estar a acompanhar a evolução tecnológica, eliminando a exigência de suportes físicos obsoletos como as disquetes e CD-ROMs.
Já sabemos que é extremamente raro que a legislação acompanhe o ritmo da evolução tecnológica, e isso acaba por se tornar numa âncora que, por vezes pode penalizar os cidadãos durante muito tempo. É precisamente o que acontece no Japão, onde a lei obrigava a que o envio de informação para o governo tivesse que ser feito através de disquetes e CD-ROMs, fazendo com que algo como o envio de dados através da internet fosse tecnicamente ilegal.
É algo que agora está prestes a ser corrigido, com o Japão a remover a exigência de disquetes e CDs, suportes que foram comuns durante décadas, mas que neste momento fazem parte do lote de relíquias obsoletas de outros tempos (para as gerações mais recentes, é algo que podem até nunca ter visto ao vivo pessoalmente).
A medida deverá também abranger coisas como a utilização de tecnologias proprietárias na web, ao estilo daquelas que durante muito tempo, também por cá, obrigam a que se utilize browsers específicos como o Internet Explorer - também ele já descontinuado.
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Curiosamente, as disquetes, desde que convenientemente protegidas contra campos magnéticos conseguem ser mais ficáveis em termos de longevidade de armazenamento de dados do que a grande maioria dos CDs graváveis.
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