Os sistemas de travagem de emergência automática, destinados a evitar colisões nos automóveis, ainda deixam muito a desejar.
A partir de agora, todos os novos carros nos EUA têm que estar obrigatoriamente equipados com sistemas de travagem automática para evitar colisões, mas um teste da AAA revela que estes sistemas não actuam em muitos dos cenários habituais que se encontrarão nas estradas.
Estes sistemas, que podem usar câmaras, radares e outros sensores, podem ser bastante úteis em situações de pára-arranca nas filas de trânsito, mas pouco mais. A AAA testou os Chevrolet Equinox LT, Ford Explorer XLT, Honda CR-V Touring, e Toyota RAV4 LE, todos eles nas suas edições mais recentes de 2022. Além dos testes nas filas de trânsito ou com carros na mesma via, o teste mais crítico foi verificar se os carros detectavam e travavam para um carro a cruzar a estrada, e os resultados foram um verdadeiro desastre. Nenhum dos carros conseguiu evitar as colisões nesse cenário.
Nos testes normais, de carros na mesma via, os carros conseguiram evitar 17 das 20 colisões testadas, desde que os carros circulassem a cerca de 50 km/h. Mas aumentando a velocidade para os 65 km/h, para ser mais representativo de circunstâncias reais nas estradas, o número de colisões evitadas caiu para apenas 6. No entanto, a redução de velocidade permitiu reduzir significativamente a gravidade destas colisões.
A AAA apela a que os testes efectuados a estes sistemas passem a contabilizar as situações de carros a atravessar as estradas (cruzamentos, entroncamentos, ou carros a virarem à esquerda), e também que sejam feitos a velocidades mais realistas para não criar falsas expectativas sobre as capacidades destes sistemas. A associação também relembra que as capacidades destes sistemas se reduzem drasticamente à noite ou durante chuva intensa.
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Nem todos, esse teste está no Euro NCAP e muitos carros passam.
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