Segundo os resultados deste estudo, um terço dos jovens entre os 8 e 17 anos usam redes sociais usando uma idade falsa, maioritariamente utilizando uma data de nascimento inventada quando se registam nos serviços. Curiosamente, 77% deles usa contas próprias (com as idades falsas), número que se reduz para os 60% na faixa dos 8 aos 12 anos - fazendo com que os restantes utilizem as contas dos pais ou irmãos mais velhos.
Este estudo chega numa altura em que, no Reino Unido, apesar de todas as tentativas falhadas anteriores, se volta a preparar nova exigência para cumprir com os requisitos de idades nos sites e serviços.
As anteriores medidas, que pretendiam obter dados concretos sobre a identidade e idade dos utilizadores (por exemplo, exigindo algo como cartões de crédito) são um verdadeiro desastre à espera de acontecer; e seria bastante apropriado que, quando uma dessas bases de dados acabasse por ser roubada e divulgada, fossem expostos que tipos de sites e serviços andam os políticos britânicos a visitar (o mesmo aplicando-se às suas mensagens, para aqueles que defendem as backdoors na encriptação).
Este e outros estudos similares inserem-se na iniciativa de forçar toda a gente a identificar-se perante os web sites disponíveis online de forma a que o governo consiga saber com precisão quem é a pessoa a quem pertence determinada conta. Eles já têm câmaras por todo o lado, mas os sites de Internet ainda são uma zona meio nublosa onde nem sempre é fácil identificarem com precisão quem é quem, o que certamente dificulta irem atrás de quem os critica e por aí em diante... o argumento das crianças é para forçar a narrativa... se eles se preocupassem assim tanto com as crianças e jovens não os deixavam ter maus hábitos como fumar, tomar bebidas alcoólicas, drogarem-se, ter comportamentos anti-sociais como andarem a grafitar e por aí em diante... é tudo uma questão de tentar convencer a malta que é para proteger as crianças quando não querem assim tanto saber delas.
ResponderEliminarJunta mais tabaco nisso
EliminarUau, 2/3 dos jovens utilizam dados verdadeiros, estou impressionado. É preciso que os psicólogos, pais, professores, se concentrem na educação do 1/3 que mente para que entendam onde falharam na educação dos mesmos e consigam corrigir.
ResponderEliminarAs tecnologias de informação levam a que os seres humanos se vejam na necessidade de mentir.
ResponderEliminarPor mim, esta notícia não me parece mesmo um problema do outro mundo.
Se quisermos obter cidadãos passivos e apenas cumpridores das regras com que as grandes corporações estão a conseguir impor no mundo, então sim, isso seria um drama.
Mas a bem da verdade, esses seres humanos mais novos (e sim, também tenho filhos na idade da pré-adolescência e adolescência) também têm direito a subverter as regras com que os senhores do dinheiro lhes pretendem moldar.
Nem quero imaginar o tipo de sociedade que os nossos filhos, netos e bisnetos irão herdar se continuarmos a manter este tipo de regras tão "dinheiro-centradas" como forma de lhes moldar o pensamento.
Teremos os melhores escravos que o planeta alguma vez viu ao serviço dos donos do capital.