2022/12/21

Espanha obriga a geolocalização nos carros a partir de 2026

Em Espanha, o tradicional triângulo de sinalização de acidentes vai ser trocado por sinalizadores luminosos com geolocalização que comunicam a sua posição a partir de 2026.

A medida é obrigatória e entre em vigor a 1 de Janeiro de 2026, e tem como vantagem permitir a localização automática de acidentes e outros incidentes com veículos na estrada, que passam a ser sinalizados na plataforma global rodoviária e que fazem chegar essa informação a todos os veículos nas proximidades, para que os condutores possam ver sinalizados essas situações mesmo antes de poderem ter uma linha visão desobstruída.

Estes sinalizadores comunicam a sua posição a cada 100 segundos, mas apenas enquanto estão activados, não reportando a localização dos condutores em situação de condução normal (algo que no entanto não parece evitar as críticas de alguns, que dizem que serão usados para saber por onde andam os condutores a tempo inteiro).

A medida acaba por se enquadrar naquilo que já seria uma exigência da UE, de todos os carros estarem equipados com sistemas de pedido de emergência, também com envio da sua localização, activados em caso de acidente. Ficam no entanto alguns detalhes por elucidar, como saber se isto implicará mais uma mensalidade a somar a todas as outras, para a conectividade destes sinalizadores geolocalizados.

3 comentários:

  1. claro que vai obrigar a uma mensalidade... depois de todas as empresas terem achado piada ao assunto, pagar mensalidades é o futuro

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    1. Na noticia do site espanhol( que tem link no artigo) dizem que vem com as mensalidades de comunicação pagas para 12 anos. Mas provavelmente estão incluídas no preço do sinalizador na altura da compra.

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  2. Isto pode perfeitamente funcionar via rádio, em um pequeno conjunto de frequências que permite receber o sinal e depois informar os outros condutores também via rádio (receptor dedicado em aparelhos que mostrem informação de estrada e tenham auxílio GPS, via Internet, etc.).

    Mais problemático é garantir que os sinais são de facto legítimos e que não andam a falsificar os sinais para criar problemas imaginários. De alguma forma os sinalizadores teriam de ser registados e ter um sistema anti-falsificação que garanta que a informação vem mesmo de um dispositivo registado por aquela pessoa/ empresa/ organização. Hoje em dia isto não é difícil de fazer, mas é preciso que a lei tenha o auxílio de especialistas em segurança informática para garantir que não só é tudo bem feito desde o início, como é tudo testado à séria antes de ser colocado no mercado.

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