Elon Musk continua a descobrir as responsabilidades burocráticas de ter uma rede social, desta vez com avisos vindos da UE.
O Twitter tem sido um rumo que se pode designar por uma gestão "ao calhas", implementando coisas que Elon Musk se parece lembrar a cada dia, e com algumas decisões pendentes de votações sumárias em tweets do Musk - como a aministia feita a mais de70 mil contas bloquadas que foram reactivadas recentemente. Mas a UE já lhe disse que o Twitter terá que cumprir com a DSA (Digital Services Act), e que ainda tem um longo caminho pela frente para garantir que isso é cumprido.
Entre as muitas coisas a cumprir, estão coisas como não poder fazer aquilo que Musk acabou de fazer - de reactivar contas banidas "só porque lhe apeteceu" - sendo algo que terá que seguir um processo planeado; ou a de não promover a desinformação - algo que também entra em conflito com a recente suspensão das regras de combate à desinformação sobre Covid-19, coisa que o Twitter diz que fez mas que considera que não foi uma "alteração".
A UE e Musk terão combinado numa nova visita para avaliar o progresso destas medidas no início de 2023, seguido de uma auditoria por uma entidade independente. Se o Twitter não cumprir as regras, poderá sofrer multas de até 6% da sua facturação global, ou até ser banido dos países da UE.
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Demasiado dinheiro a mais nas mãos erradas nunca deu bom resultado.
ResponderEliminarCada um é livre de consultar o conteúdo que quiser. Não se pode deixar que os "donos da verdade" que trabalham na comissão europeia decidam aquilo que podemos ou não podemos ler. Senão, estaremos em plena ditadura.
ResponderEliminarNão. Sabendo o que já sabemos, e considerando que a democracia não é um bem permanentemente adquirido, é mais do que óbvio que batalhar contra as notícias falsas, o incitamento à violência e o discurso de odio é uma obrigação de todos quantos pretendam viver numa sociedade minimamente estruturada e em paz.
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