Quase uma década após a separação, a Meta prepara o regresso do Messenger ao Facebook.
Em 2014 a Meta - então Facebook - tomou a decisão de separar o Messenger da app do Facebook, uma medida que não esteve isenta de críticas e obrigava os utilizadores a instalarem uma app dedicada do Messenger, mesmo que preferissem utilizar o serviço directamente a partir da app do Facebook - ou nem lhe dessem uso. Agora, assistimos a um tímido recuo nessa decisão.
Numa publicação sobre o futuro do Facebook, a Meta revela que está a preparar a reintegração do Messenger na app do Facebook.
Uma medida que pode ser completamente "inocente" no sentido de facilitar a vida aos utilizadores, mas que também pode revelar fragilidades na plataforma - apesar da Meta assegurar que o Facebook está de boa saúde, com "mais de 2 mil milhões de utilizadores diários".
Com base na minha utilização pessoal, depois de um acréscimo de utilização (forçada) do Messenger no seguimento da morte do Hangouts da Google, as conversas acabaram por ficar centralizadas no WhatsApp por força de ser lá que se agrupou a grande maioria das pessoas com quem falo regularmente. Desde então, o uso do Messenger tem sido praticamente nulo, e não posso deixar de pensar que isto se multiplique por muitas mais pessoas.
Uma vez que a Meta terá grandes dificuldades com toda a questão de partilha de informação entre WhatsApp e Facebook, a sua opção mais fácil e directa para tentar reavivar o uso do Messenger, é facilitar o seu uso directamente no Facebook. De resto, é preciso não esquecer que a Meta também tem recorrido a tácticas algo dúbias, como ter impingido aos utilizadores Instagram uma opção que publicava as suas publicações também no Facebook, em muitos casos sem que sequer se apercebessem de que estavam a fazê-lo. Não é o tipo de coisa que teria necessidade de ser feito para uma plataforma "de boa saúde".
2023/03/07
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