Este programa tem tido grande sucesso junto dos portugueses, comparticipando com até 85% os investimentos feitos na melhoria da eficiência energética nas habitações, instalação de painéis solares, isolamento, janelas, bombas de calor, etc. No ano passado a adesão foi tanta que o fundo acabou por ser duplicado para os 60 milhões de euros, que posteriormente acabaram por ser expandidos para os 122 milhões, e não será surpresa se este ano se vier a verificar ajuste idêntico aos 100 milhões inicialmente disponibilizados, já que cada vez mais portugueses ficam informados do fundo e desejam tirar partido desta oportunidade.
O fundo só abrange imóveis de habitição permanente e, este ano, contará com benefício adicional para as famílias residentes fora dos distritos de Lisboa e Porto.
Apesar do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis de 2023 ficar oficialmente aberto desde hoje, a plataforma para a apresentação das candidaturas só será aberta a 16 de Agosto. As submissões poderão ser feitas até 31 de Outubro, ou até que se esgote o valor do fundo.
Os habituais atrasos no tratamento das candidaturas também não ficaram esquecidos, com reforço de mais de meia centena de lugares na DGEG, assim como na APA, e ICNF. A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) terá 120 novos trabalhadores, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) terá mais 220 técnicos, e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) recebe mais 325 trabalhadores.
O Programa de incentivos abrange edifícios de habitação existentes, unifamiliares, bem como frações autónomas de edifícios multifamiliares licenciados para habitação até 31 de Dezembro de 2006.
Já enviei um email ao fundo ambiental, mas como é hábito, posso esperar sentado. Será que quem já teve comparticipação nos paineis fotovoltaicos nas edições anteriores, pode candidatar-se a tipologia 4.2 sistemas fotovoltaicos com a inclusão de sistemas de armazenamento de energia?
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