Não há nada de mais irritante do que ter um computador funcional que deixa de o ser devido à falta de actualizações. Esse era um problema que atormentava os Chromebooks e que a Google tentou resolver prometendo até oito anos de actualizações. No entanto, esses oito anos começavam a contar desde o momento que o computador era certificado pela Google não do momento de venda, fazendo com que na prática, quando muitos Chromebooks chegam às escolas, já só tivessem direito a quatro ou cinco anos de actualizações efectivas.
Agora, a Google dá um passo no bom sentido, expandindo a garantia de actualizações para os dez anos, sendo que mesmo descontando alguns anos inciais (do processo de aquisição pelas escolas), deverá significar que passam a ter até seis a sete anos anos de actualizações efectivas. E uma vez que a Google tem feito a separação do Chrome do ChromeOS, será possível continuar a instalar um Chrome actualizado em cima de um ChromeOS desactualizado, se houver necessidade disso.
Esperemos que, lentamente, este tipo de longevidade nas actualizações possa ser aplicado também aos dispositivos móveis como os smartphone e, principalmente, os tablets. Embora seja pouco provável que alguém queira manter um smartphone durante uma década, a verdade é que por vezes isso poderia ser viável, e só não o é devido ao abandono das actualizações. Teria também como grande vantagem valorizar o mercado dos usados, sabendo-se que mesmo um dispositivo vendido após quatro ou cinco anos de uso, continuaria a ser suportado por mais década.
Excelente medida.
ResponderEliminarTambém espero que eventualmente, de preferência antes da III guerra mundial, tenhamos dispositivos com Android que se mantêm actualizados durante pelo menos 10 anos. Que com as baterias removíveis, e eventuais leis para obrigar os fabricantes a desenvolver smartphones 100% reparáveis/ actualizáveis a um preço razoável, poderá tornar viável os 10 anos, com alguma qualidade, e menos desperdício de recursos.