O Thunderbolt Share vai permitir ligar directamente um computador a outro, mas é algo que não vai fazer parte do standard Thunderbolt.
A Intel quer resolver uma das maiores limitações do USB. Apesar de ter sido criado e apresentado como sendo a "última ligação" que os utilizadores iriam precisar, desde logo se revelou incapaz de fazer algo que se poderia pensar ser uma das capacidades mais básicas possíveis: ligar um computador a outro. O USB foi feito para ligar um PC a acessórios, e nunca teve a capacidade de ligar dois computadores - a não ser que se usasse um acessório a servir de intermediário para o fazer.
É algo que a Intel vai resolver com o Thunderbolt Share, que permitirá ligar dois computadores e partilhar ficheiros, e também usar a ligação como controlador "KVM", usando o teclado, rato e monitor de um deles para controlar o outro.
Embora se esteja numa era que se dá maior prioridade à comodidade das ligações wireless, este sistema torna-se mais prático para lidar com conteúdos de grandes dimensões, tirando partido das velocidades de 40 gigabits e 80 gigabits do Thunderbolt 4 e 5. Infelizmente, em vez se adicionar isto como uma capacidade standard do Thunderbolt, a Intel vai manter isto como capacidade licenciada que obrigará a usar hardware específico e software que, por agora, só estará disponível para sistemas Windows.
Apesar da Intel dizer que tem uma série de parceiros interessados neste sistema - Acer, Lenovo, MSI, Razer, Belkin, Kensington, Plugable, etc. - teremos que esperar para ver se a adopção é tão global que o torne num standard realmente utilizável na prática, ou se será apenas mais uma das capacidades a juntar-se à confusão das capacidades do USB, que actualmente faz com que seja um completo mistério saber se, quando ligarmos um dispositivo USB a outra coisa, irá realmente funcionar, e se não funcionar, se é dos aparelhos ou se será por não se ter o cabo correcto.
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