Há décadas que os televisores "burros" implementaram o modo Picture-in-Picture (PiP) de forma descomplicada, possibilitando ver outro canal ou sinal de vídeo numa pequena janela no ecrã. Mas, apesar de todos os avanços da tecnologia, temos um ridículo e absurdo retrocesso, que faz com que a sua implementação no sistema Android TV continue a não estar à altura do que se tinha no século passado.
Embora o PIP faça parte do Android desde 2017 e tenha sido inicialmente suportado no Android TV, foi removido há vários anos. Agora, com o regresso do PIP à plataforma de TV no Android TV 14, a Google está a impor limitações sobre como pode ser utilizado.
Ao contrário da funcionalidade original de PIP, que permitia aos utilizadores ver vídeos num pequeno ecrã enquanto navegavam por outras apps, a nova versão não suportará apps de streaming como Netflix ou YouTube. Em vez disso, funcionará apenas com uma seleção limitada de categorias de apps, como serviços de comunicação, integrações de casa inteligente, monitorização de saúde e notícias ao vivo. E mesmo estas apps precisarão de obter aprovação específica da Google para poderem ser usadas no modo PIP.
Resta esperar que, com a pressão dos utilizadores, a Google reveja isto e faça do modo PIP aquilo que se esperaria que fosse, finalmente replicando o que os nossos pais e avós estavam habituados a ter em televisores anteriores à época da internet.
Caros, onde está o valor jornalístico desta publicação? Este não passa de um artigo de opinião e devia estar claramente sinalizado como tal.
ResponderEliminarOnde estão as razões para não haver PiP em dispositivos Smart como a AndroidTV. Sem investigar posso dizer, como opinião, que há pelo menos 2 razões: as aplicações de streaming como a Netflix, Disney+ e amigos não querem funções de PiP e não vão permitir porque isso resulta em um decréscimo no engagement dos seus utilizadores. Aliado a isso, todas estas apps usam algoritmos para rastrear a interação com as suas interfaces para alimentar a personalização e PiP interfere com isso inviabilizando.
Esperava mais brilho e menos opiniões.
Acho que está implícito que todo o site é "de opinião"...
EliminarDe resto, não se está a discutir opiniões, apenas factos: de que os consumidores tinham mais liberdade na forma como controlavam os conteúdos com tecnologias "antigas" do que com as novas, limitadas artificialmente. (Meter o tracking como justificação para tal apenas serve para me dar ainda mais razão.)