Nos EUA, o U.S. Copyright Office bloqueou um pedido para permitir que bibliotecas e arquivos emprestem jogos fora de catálogo, remotamente, para fins educativos.
O pedido visava facilitar o estudo de jogos clássicos, oferecendo cópias virtuais limitadas, semelhante ao que já é aplicado a outros conteúdos. Os defensores da preservação argumentam que isto evitaria viagens longas para estudar jogos antigos, a que só se pode aceder presencialmente.
A Entertainment Software Association (ESA), que representa os editores de jogos, opôs-se fortemente ao pedido, apresentando como justificação o receio de que as bibliotecas fossem utilizadas para aceder gratuitamente aos jogos, prejudicando o mercado das reedições de jogos clássicos. Apesar de os proponentes argumentarem que a maioria dos jogos clássicos já não são relançados, nem sequer têm formas modernas de acesso fácil, as suas justificações não convenceram a Biblioteca do Congresso, que concordou com o Copyright Office.
Esta decisão mantém a exigência de presença física para o estudo de jogos, mas permite que as bibliotecas preservem videojogos e que os indivíduos joguem esses títulos no local. Curiosamente, alguns editores de jogos apoiavam a alteração, reconhecendo que o acesso remoto limitado não teria qualquer impacto prático em potenciais vendas.
O pedido será reconsiderado dentro de três anos, juntamente com outras isenções ao Digital Millennium Copyright Act (DMCA).
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