Ao estilo do Model X com as suas icónicas (e dispendiosas) portas Falcon Wing, também o Cybertruck é um modelo polarizador. Embora tenha os seus fãs fervorosos, outros consideram que é um veículo que irá demorar imensamente até dar lucro, e que a Tesla melhor teria feito em lançar um modelo de maior volume e mais lucrativo. Seja como for, o Cybertruck foi feito e é uma realidade, e agora a Tesla diz que o trabalho feito não foi nenhum desperdício pois irá ser aplicado noutros modelos Tesla no futuro.
Entre as coisas que a Tesla espera aplicar noutros modelos, estão: sistema eléctrico para 48V, baterias de 800V, carregamento bidireccional PowerShare, comunicação Etherloop Gigabit entre os módulos do carro, vidros laminados melhorados, suspensão pneumática adaptativa, rodas traseiras direccionais, volante by-wire.
A grande questão é saber quais os prazos para estas indicações futuras da Tesla que, como bem sabemos, tem tido uma péssima tradição a nível de cumprir com promessas (veja-se aos anos que o FSD é prometido e continua sem ser disponibilizado).
Por um lado, a aplicação destas tecnologias num modelo de grande volume faria com que, inicialmente, o custo de produção fosse mais elevado. Por outro lado, a adopção em grande volume destas tecnologias iria fazer com que o seu custo descesse significativamente. Será que veremos a Tesla a avançar com algumas destas coisas já para o seu aguardado modelo ultra-económico que a marca continua a prometer para a primeira metade de 2025? Ou será que irá fazer o processo habitual, de começar a aplicar isto aos modelos de gama superior (Model S e Model X), e posteriormente aos modelos de gama média (Model 3 e Model Y), ao longo de vários anos?
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