2010/10/20

Apple Back to the Mac


O evento Back to the Mac da Apple acabou agora mesmo, e aqui estão os tópicos abordados: novo iLife 11, Facetime no Mac, o OS X Lion, e a apresentação dos novos MacBook Air.

Vamos então ver cada um destes assuntos mais em detalhe:

(E aproveito para passar à frente da parte "burocrática" do costume: os lucros 33% do Mac ($22 mil milhões), 20.7% de quota de mercado, Apple Stores um sucesso, blá blá blá.)




O iLife 11



iPhoto 11, iMovie 11, Garage Band, todos eles com muitas novidades e melhoramentos, para agradar aos fotógrafos, "realizadores" caseiros, e músicos.




Rutger Hauer ao piano... só mesmo aqui! :)


Facetime no Mac

Disponível a partir de hoje, videochamadas Facetime para os Mac. Resta saber onde anda a promessa de que o protocolo iria ser aberto a todos os que o quisessem implementar... Algo que parece continuar esquecido - tal como a possibilidade de se fazer Facetime a partir de 3G no iPhone 4.


OS X Lion

Depois dos "gatos" anteriores, foi tempo do preview do futuro OS X Lion, um sistema operativo que está agendado para o Verão do próximo ano.

A ideia é simples, depois do OS X ter dado origem ao iPhone OS e agora iOS, que alimenta aos iPhones, iPods e iPads, é tempo de aproveitar o que se aprendeu com ele e trazê-lo de volta ao Mac.



Gestos Multitouch, App Store, Home Screens para organizar as Apps, Apps em Full Screen, Auto save, e resume das Apps. São tudo coisas que poderemos ver no próximo OS X, e que foram demonstradas rapidamente.


A organização das Apps à semelhança do que se encontra no iOS, com pastas e tudo (obviamente), tudo facilmente acessível a partir do chamado Mission Control.



Mas, a Mac App Store, que oferece todas as vantagens que os utilizadores de iPhone conhecem - e que rapidamente foram copiadas por "todos", é agora um elemento tão essencial que... vai chegar para o OS X actual num prazo de 90 dias.



Novos MacBook Air

E o "one more thing" que todos esperavam... o novo MacBook Air.


Ou melhor dizendo... os MacBook Air. Sim, agora são dois, de 13.3" e de 11.6".

Novamente a inspiração veio dos dispositivos iOS; nomeadamente do iPad.


Para isso, disseram adeus ao disco rígido e drive óptico. O novo Mac Book Air conta apenas com um SSD, permitindo um funcionamento mais rápido e uma autonomia ainda maior (7h em uso, 30 dias em standby.)



Quanto aos preços, começam nos $999, para o modelo mais pequeno.



  • 11.6 1.4Ghz 64GB - $999
  • 11.6 1.4Ghz 128GB - $1119
  • 13.3 1.86Ghz 128GB - $1299
  • 13.3 1.86Ghz 256GB - $1599

Se aquele "pequenito" cá chegasse aos 720€ de câmbio directo... ia ser lindo! (Mas é a oportunidade ideal para cravarem a algum amigo que regresse dos EUA para vos trazer um! :)

Nos próximo dias iremos falando destas novidades, mas por hoje... é tudo!

[fotos via Engadget e Gizmodo]

12 comentários:

  1. Acho interessantes os Mac Book Air serem uma rampa, embora desgoste do seu estilo. E o update ao iLife é muito bom, mesmo questionando o uso que muita gente dará aos mesmos (estou a ver que vou começar a receber muitos e-mails melosos de fotografias de férias com um background com areia, ou até mesmo as fotografias de natal em que as fotos são penduradas como bolas de natal, o que dispenso e tenho uma séria conversa com quem me enviar tais coisas).

    Mas desgosto muito do Lion. Embora correr Aplicações da App Store num Mac seria o passo mais lógico, gosto mais de manter a sua utilização nos dispositivos em que isso é o trunfo. Mas o que não gosto mesmo é do Launchpad. Espero sinceramente que isso não venha a substituir a Dock com as suas pasta-grelhas (que tanto odeio) à iOS 4, e full screens chatos onde apenas quero uma breve lista no fundo do ecrã. Tudo bem que isso seja um bom modo de navegar nas Apps, mas tendo em conta que lá também engloba todas as aplicações do Mac propriamente dito, parece que é mesmo global.

    Ainda estou para ver, no entanto, a utilidade do Mission Control. Fora dar uso à pasta do Launchpad, o que me parece é que aquilo é um Exposé que mostra, em repetido, o Desktop.

    Temo que isto seja um passo… Com o Launchpad e o Mission Control temo que os dias do Exposé, da Dock e, quem sabe, dos Spaces, esteja contado. E num futuro (já não tão longínquo) a morte dos programas instalados, e tudo a correr via App Store.

    Se assim for, mantenho-me pelo Mac OS Snow Leopard, e mantenho-me bem :)

    ResponderEliminar
  2. Pelo que percebi não tens motivos para desgostos. O que foi mostrado são "acrescentos" ao que já tens e continuarás a ter.
    A App Store é uma grande mais valia para poderes encontrar e comprar o software que queres - e que fica instalado localmente tal como qualquer outros soft que instales.

    Quanto ao launchpad, é apenas *mais um* método que te permite gerir as tuas Apps... embora o moço se tenha entalado algumas vezes a fazer o tal "gesto fácil" para chamar esse modo.

    Mas, não vejo isso como substituto do Exposé, Dock, Spaces (isso seria loucura) - mas sim como complemento.

    ResponderEliminar
  3. João Sousa20/10/10 20:51

    Não posso impedir-me de fazer um pequeno jogo de ironia: a Google bem que pode ter o seu Nexus 1, mas o verdadeiro Nexus 6 está na Apple.

    Por acaso, agora que penso nisso, pergunto-me se isto não terá mesmo estado na cabeça dos organizadores...

    ResponderEliminar
  4. Muito fixes estas noticias!

    Altamente o facto do macbook air se vender a partir dos $999 e TAMBEM do novo OS X estar a ser muito influenciado pelo iOS!

    Com estas cenas, vai-se finalmente revolucionar a forma como interagimos com os computadores - nao apenas tablets mas tambem os desktops / portateis! ;o))

    ResponderEliminar
  5. Ah, esqueci-me ate de falar no que mais me entusiasmou, o facetime para macs! ;o))

    Podem nao abrir o protocolo como disseram mas agora no mac vai ser mais simples fazer reverse engineering sobre ele e arranjar clones :oD

    ResponderEliminar
  6. Parece que a Apple está a preparar os utilizadores para um novo OSX...
    (uma transição mais profunda no OS da Apple, centrada naquele TouchPad para Desktops ou algo novo? - não esquecer a famosa job description para um lugar de engenheiro na Apple)

    Pena não ter aparecido o LightPeak da Intel.
    Já agora vou dar uma espreitadela à loja a ver se os macbooks pro baixaram de preço :P

    ResponderEliminar
  7. aralmeida, o lightpeak é desnecessário. diria mesmo inutil. o firewire mais rapido faz 3000 e tal megabits. não sei os valores reais mas,tendo em conta q os valores do firewire são reais ao contrário dos do usb/lightpeak, que são teóricos, o lighpeak n serve para nada. além disso o usb sempre foi um comilão de processador.

    quanto ao resto, foi um evento morno mas acho q este mac book air é, finalmente, o q o mac book ar devia ser.

    ResponderEliminar
  8. Atenção, Carlos, os Air não vêm com SSD, é mesmo memória flash embutida na Logic board. Se fosse SSD era impossível ser tão fininho :)

    ResponderEliminar
  9. ainda n percebi:
    é SSD ou Flash?

    ResponderEliminar
  10. Estamos a falar de semântica.
    SSD = "solid-state drive (SSD) is a data storage device that uses solid-state memory".

    Habitualmente usamos SSD para designar os "drives", mas não necessita ser um "drive"... mesmo estando sob a forma de uma "DIMM" ou placa, continua a ser um SSD.

    Mas sim, não tem a caixa tradicionalmente associada aos "discos", para poupar custos e espaço.

    Mas relembro que até o 1ºEee PC já usava essa técnica... embora o desempenho das Flash low cost utilizadas na altura fosse sofrível. :)

    ResponderEliminar
  11. independemente do suporte e ligaçao usada, a tecnologia dos SSD e da memoria Flash n é a mm.
    Para mim, flash é a q vem nas pendrives

    ResponderEliminar
  12. @BUGabundo

    Não é questão de "tecnologia", ambos usam o mesmo tipo de chips - esses sim, de memória Flash (não volátil, e que pode ser apagada a re-escrita.)

    O resto é o costume: podes ter de N velocidades, de vários estilos (multilevel, etc), agrupados de 1001 maneiras.

    A tecnologia é a mesma, mas sob formas diferentes.
    Podes achar o que quiseres mas "Flash" é o termo utilizado pelas memórias (chips) que podem ser apagados e re-escritos

    ResponderEliminar