2011/03/08

Motorola Xoom


O site Ars Technica já teve oportunidade de ver que tal é que o Motorola Xoom se comporta. Um dos primeiros tablets com Android Honeycomb a chegar ao mercado, e que será inevitavelmente comparado com o iPad 2 que está prestes a chegar (em Portugal no dia 25 de Março).


A opinião parece ser semelhante àquela que "atormentava" os Androids na sua fase inicial. O hardware é excelente, mas o Honeycomb demonstra ainda ter algumas arestas por limar.

Face a um produto acabado como o iPad e o iOS (mesmo com as suas limitações), aqui sente-se que estamos a pagar por algo ainda incompleto e com coisas por terminar.
Um bom começo, mas que dificulta assim a sua compra por parte dos utilizadores finais, que poderão não estar dispospostos a pagar "já hoje", por algo que eventualmente irá ficar completo apenas "no futuro"...

4 comentários:

  1. Depois deste post espero que não voltes a reclamar das notificações do iOS! o iOS continua com muitas coisas por fazer tal como o Android, por isso dizer que este está acabado, bem, já me cansei de bater na mesma tecla lool quem quiser lê, quem não quiser não lê, etc etc etc

    ResponderEliminar
  2. Anónimo8/3/11 17:55

    É verdade que o Xoom não atinge ainda a totalidade do seu potencial. A palavra "incompleto" não seria no entanto a que eu usaria.
    Falta funcionar o MicroSD e adicionar as funcionalidades LTE. Ainda assim é o tablet mais completo que existe.

    O que é totalmente injusto é seguir a declaração de que o Xoom está incompleto da frase "...produto acabado como o iPad...". Eu poderia dizer "face a um produto acabado como o Philips Nino 300 que tive à anos". Era realmente um produto acabado, mas com as suas muitas limitações. Nem o cartão MicroSD nem as funcionalidades LTE existem no iPad 2. Produto acabado, sim, mas sem margem para expansão.

    Acho que aquilo de que as pessoas se esquecem quando comparam os tablets com Android ao iPad (2) é o facto da Apple utilizar o modelo "Gillette". Vender o iPad barato porque todos os acessórios e software serão dinhero a entrar nos cofres da Apple. Assim como a MS fez com a Xbox original. Perdeu muito dinheiro no hardware, mas ganhou mais do que suficiente no software e implantou-se do zero num mercado que domina actualmente.

    A Motorola, Samsung, LG, etc, ganham apenas no hardware. As receitas do software vão para os developers e para a Google. É impossível competir com a Apple neste respeito. No entanto, aquilo que oferecem é uma experiência totalmente personalizavel, em que cada um pode fazer o que quiser, como quiser, sem ter que ter um computador com iTunes ou um Mac para desenvolvimeto.

    Eu pessoalmente tenho um tablet Tegra 2 com Eclair, e considero a experiência extremamente completa. E não vejo a hora de lhe instalar o Honeycomb. E de comprar um Xoom "incompleto".

    ResponderEliminar
  3. Na minha opinião a Motorola precipitou-se com a pressa de querer se a primeira a apresentar um tablet Honeycomb.

    Apresentarem um produto com um preço elevado com a justificação de que mais tarde este receberá novas características. No entanto para isso os clientes terão que enviar os seus tablets para a marca durante uma semana, e até lá não vão usufruir daquilo por que pagaram.

    É uma estratégia que obviamente vai dar origem a comentários negativos por parte dos utilizadores, comentários que serão os primeiros a aparecer sempre que se googlar o nome Xoom no futuro.

    Acho que seria preferível terem lançado agora um modelo com menos funções mas mais barato, e mais tarde lançavam outro modelo mais completo e com um preço mais elevado.

    ResponderEliminar
  4. Discordo do colega Anónimo acima, quando este afirma que a Apple ganha no software. As actualizações do iOS são gratuitas. De resto no software ganha da mesma maneira que a Google no Android Market, através de percentagens na venda de Apps. Relativamente aos acessórios eu concordo. É um roubo!
    Em termos de hardware os tablets de topo com Android são semelhantes ao iPad, já a usabilidade… Tenho um amigo nos EUA que é CEO de uma empresa ligada à área de soluções digitais, e que está programando para Android, especificamente o Honeycomb. O que ele me disse é que o Honeycomb exige muito mais do hardware (especificamente da placa gráfica) que o iOS 4.3, com o qual eles também trabalham. Como exemplo ele deu mesmo o Motorola Xoom, que apesar de ter um hardware muito mais robusto que o iPad 1, é apenas um pouco mais rápido. Em relação ao iPad 2 o Xoom é um pouco mais lento, ainda segundo esse amigo. O tablet da Motorola também trava com frequência em algumas aplicações e tem problemas de compatibilidade com apps criadas para Froyo ou Gingerbread. Claro que é questão de tempo até tudo isso ser resolvido, mas o que ele me disse é que o Honeycomb é um beta do Android para tablets, a próxima versão (3.1 ou algo assim) é que será realmente estável.
    Creio que o principal problema do Xoom (e de resto de todos os tablets concorrentes do iPad) será conseguir estabelecer um volume de vendas que permita que o preço seja inferior ao do tablet da Apple, sob o risco de se tornar um produto de nicho, comprado apenas pelos early adopters ou anti-Apple. Nada contra o Android ou o facto de alguém ser anti-Apple, mas se algo explica o sucesso do SO do robô é a sua abrangência de preços, permitindo a todos os tipos de usuários acederem a smartphones com o mesmo implantado. Se tal estratégia não for seguida nos tablets, teremos pelo menos mais um ano de iPad na liderança.

    ResponderEliminar