Eu próprio senti esse problema na pele, quando - habituado a poder usar o anterior iPhone 4 durante todo o dia de forma "confortável" e sem compromissos - dei por mim a olhar para um novo 4S que a meio da tarde já se começava a queixar que estava a ficar sem bateria.
Sim, é certo que tenho sempre tudo ligado: 3G, Bluetooth, serviços de localização, etc - mas, isso era algo que sempre tive... e não me estava a ver agora a passar para o modo de "micro-management" em que andasse a ligar/desligar tudo conforme necessário.
Também tentei algumas das dicas que se encontram espalhadas pela net: desligar os serviços de localização para a publicidade e para o ajuste do relógio... mas não tiveram qualquer impacto visível.
Pelo que decidi fazer uma das coisas mais "básicas": um ciclo de descarga/recarga completa. Também chamado de "calibração da bateria", pois permite ao circuito de gestão e monitorização da mesma ficar com dados mais fiáveis sobre a sua descarga, e dessa forma dar um resultado mais fiável do estado da carga.
Como era costume, o iPhone 4S rapidamente chegou ao "vermelho" (20%) mas fiquei indiferente, e continuei a usá-lo... e usá-lo... e usá-lo...
O que é certo é que desde que se começou a queixar da bateria, o iPhone continuou a funcionar por mais de 4h... quase tanto tempo como o que demorou a chegar dos 100 aos 20%!
Era sinal que dava credibilidade a que fosse problema na medição da bateria...
E o que é certo é que no dia seguinte, o iPhone 4S passou a indicar a bateria da forma que já me era habitual com o iPhone 4... durando todo o dia sem se queixar. E agora, noutro novo dia, o iPhone 4S continua a comportar-se da mesma forma, prenunciando que o ritmo de descarga e *real* autonomia estão afinal dentro da normalidade - e que provavelmente muitos dos casos reportados poderão estar a ser causados por "falsa indicação" de bateria baixa.
Essa está boa.
ResponderEliminarÉ parecido com o problema da antena do IPhone 4 - inicialmente era indicado um sinal de ligação forte quando já estava fraco (por isso é que parecia que o sinal caía bruscamente por causa do dedo).
Aqui é ao contrário - diz que a carga é fraca, quando continua forte (por isso é que indicando os 20% ainda dura mais uma horas).
Tudo isso se resolve. Como as soluções nem sempre ocorrem, deixo o meu contributo para a resolução de um problema - de um iPhone "afogado" - ou seja, caiu para dentro de água, até fazer bolhas, e deixou de funcionar. Deve dar com outros telemóveis e produtos electrónicos que não se consigam secar bem. Abreviando, comprei um produto hidrófilo (UHU) no supermercado, daquele para tirar a humidade de armários e salas. Vem com uma caixa plástica. Tira-se o produto do saco de plástico onde vem e põe-se na parte de baixo da caixa e o iPhone na parte de cima - sem qualquer contacto físico. Põe-se a caixa dentro de um saco plástico fechado. Ao fim de várias horas o iPhone está totalmente seco e funcional - pelo menos o meu ficou.
Dizem que um frasco com arroz tem o mesmo efeito :-)
ResponderEliminar...Desabreviando. Também o pus em arroz (uma chatice para tirar os bagos, devia tê-lo embrulhado num pano),que era o que tinha à mão, visto que foi à noite. De manhã já tinha um ecrã daquele tipo ampliado, quando se bate com três dedos, mas não mexia. Mais uns sopros com um secador, que criou vapor e tornou a lente opaca e eu a pensar - estou lixado.
ResponderEliminarContinuando a desabreviar. A internet falava em arroz e nos produtos hidrófilos que vêm em saquinhos nos portáteis e máquinas fotográficas. Lá fui à Worten à procura dos saquinhos, que não havia, lá fui ao Continente à procura deles, lá encontrei uma empregada que me levou ao UHU para absorver a humidade dos armários e me disse para pôr o produto e o iPhone numa caixa de cartão para "respirar". Fiz o que ela disse mas as melhoras eram poucas. Quando pus o produto hidrófilo e o iPhone - sem contacto eles - dentro de um saco plástico fechado a coisa resolveu-se totalmente :D
Calhei a falar a malta conhecida e quase todos conheciam histórias de telemóveis afogados que não tinham sobrevivido.