Com o novo iPad a pouco mais de uma semana de chegar às lojas nacionais, há uma questão que recorrentemente me é colocada: que modelo do iPad deverei comprar?
E é precisamente a isso que irei tentar responder já de seguida.
Actualização: Análise ao novo iPad já disponível.
iPad 2 vs Novo iPad?
Logo à partida, existe uma decisão que tem que ser feita, se vão realmente optar pelo novo iPad, ou se preferirão a proposta mais económica e igualmente válida do anterior iPad 2 por 399€.
Considerando-se que o novo iPad equivalente vai custar cerca de 499€ (25% mais), e face à brutal diferença que o novo ecrã com resolução de 2048x1536 irá fazer em todo e cada momento em que lhe derem uso, penso que se justifica o esforço de encontrar 100€ extra e ir para o novo iPad.
Qual dos novos iPad comprar?
Estando tomada a decisão pelo novo iPad, as opções possíveis multiplicam-se: 16, 32 ou 64GB; com ou sem 3G/4G?
WiFi ou 3G?
Quanto à questão do 4G/3G vs WiFi, isso será algo que cada um terá que optar conforme as suas necessidades. Se o objectivo é andarem sempre com ele e não prescindirem de conectividade permanente, já sabem qual será a escolha. Se no entanto apenas o pretendem usar em casa, ou em locais com WiFi... poderão poupar uns euros, ou optar por um modelo WiFi com o dobro da capacidade.
Há ainda que considerar que:
- a opção por um modelo 3G poderá resultar em mais uma mensalidade para um plano de dados;
- poderão uso ao vosso smartphone para criar um hotspot WiFi para um iPad sem 3G
Coisas que irão depender do tipo de uso que lhe pretendem dar, e da praticabilidade de cada opção.
16, 32, ou 64GB?
Se o orçamento não for problema, a escolha é fácil: 64GB!
Afinal, por cada 100 euros a mais que pagarem, duplicam o espaço disponível. Ora vejamos (assumindo o modelo WiFi):
- 499€ = 16GB
- 599€ = 32GB (100€ dão-vos 16GB extra)
- 699€ = 64GB (100€ dão-vos 32GB extra)
No entanto, sem dúvida que o preço mais chamativo e que tentará a maior parte dos consumidores é o do modelo mais barato, abaixo da barreira psicológica dos 500€.
Mas... será mesmo que se pode recomendar o iPad de 16GB?
Na minha opinião... não. Penso que os 16GB rapidamente se tornarão insfucientes, mesmo para quem pretender fazer dele um uso ligeiro.
Para referência, mesmo sem músicas ou filmes no meu iPhone de 32GB, tenho apenas 4GB livres... e onde entre 2 ou 3 jogos com mais de 1GB, uma App de navegão com os mapas da Europa (2.7GB) e o GarageBand da Apple (1GB), depressa se vê como os gigabytes se podem esgotar...
Ainda por cima há que considerar que com a resolução acrescida, as Apps do iPad irão aumentar substancialmente de tamanho. As próprias Apps oficais da Apple demonstram esse efeito, como o Keynote que passou de 115 para 327MB, o Numbers de 109 para 283MB, o Pages de 95 para 269MB, e o iMovie de 70 para 404MB.
Considerando-se a resolução acrescida da câmara e a capacidade de gravar vídeo FullHD do novo iPad, não me parece difícil imaginar que rapidamente se esgotem os 16GB do modelo básico. (E nem sequer estamos a falar de manter uma colecção de vários GB de música, ou meia dúzia de filmes em HD... que já nem caberiam.)
Portanto, a não ser que pretendam usar o novo iPad unicamente para consumo de conteúdos via streaming, e estando conscientes do seu espaço limitado... a minha recomendação será para que apontem para o modelo de 32GB para evitarem dissabores daqui por uns meses (ou semanas) quando começarem a ter que fazer contas sobre o que podem manter ou não no iPad para que tenham espaço para tudo.
Muito bom post Carlos.
ResponderEliminarEstou a pensar comprar um (se não ganhar o sorteado no fundo de gadgets :D ) e realmente surgiram as duvidas que foram aqui expostas.
Melhor solução não comprar nenhum isto é um roubo a maça ta mais que podre
ResponderEliminaro Asus transformer prime é muito superior em tudo
cumps
Depende...
EliminarHá quem possa preferir o iOS ao Android...
Ou mesmo ter uma melhor qualidade no ecran...
Não vou dizer que um é melhor do que o outro (não experimentei nenhum), mas ainda bem que há escolha.
Também concordo que o Asus é superior e um dos motivos já foi apontado pelo Carlos, a necessidade de adquirir um modelo com maior capacidade de armazenagem uma vez que não tem portas para cartões ou ligações USB... E não me venham com a conversa das "clouds".
EliminarSó me interrogo sobre não será esse também o destino que espera os Android. No Nexus já não tens expansão via SD, compras o modelo com a memória "fixa"... e parece-me ser essa a indicação do Google para os Android futuros.
EliminarAndroid não obrigado! A partir daí, qualquer escolha será uma boa escolha
EliminarLOL no melhor pano cai a nódoa a ta podre
Eliminarmas muito podre mesmo depois de desmontar iPodre afinal não existe retina display mas sim um Lcd fabricado pela samsung e uma bateria inferior que chulos andam a enganar o ceginho lol
And right off the bat something interesting pops up. The ultra high-resolution display of the iPad 3 with a total of 3,145,728 pixels is actually manufactured by, wait for it... Samsung. Yes, according to the iFixit team, the model number found on the back of the 9.7-inch Retina display responds as a Samsung-made LCD panel.
The other surprise comes from the battery department, where the disassembly reveals a 43Whr battery, instead of the 42.5Whr Apple has disclosed. And if you are more of a mAh person, the capacity of the iPad 3 battery is 11,560mAh.
Currently, the iFixit team is working on uncovering the new iPad's logic board, which ought to reveal 1GB of RAM, as recent reports have suggested.
http://www.gsmarena.com/ifixit_has_begun_apple_ipad_3_disassembly_secrets_ahead-news-3981.php
... Sinceramente não percebi.
EliminarOs LCDs usados em qualquer produto Apple, dos iPod Nano aos iMacs, nunca foram feitos pela Apple mas sim por outros fabricantes (como LG, Sharp, Samsung, etc)... qual é a surpresa? Aliás, a Samsung fabrica muitos mais componentes dos iPhones e iPads... não é segredo ou novidade nenhuma.
O termo "retina display" prende-se exclusivamente com a densidade necessária para que se tornem os pixeis indistinguíveis à distância normal de utilização. Não tem a ver com ser da marca X ou Y.
De seguida, a Apple engana os clientes, colocando uma bateria que é de 43Whr em vez dos anunciados 42.5Whr. Uau! Grande engano. Dá mais um pouquinho do que anunciou... Fossem todas as empresas a enganar assim os consumidores que estariamos bem. ;P
Penso que o termo "ceguinho" aqui se aplica mais a quem tanto quer bater num produto por ser de uma certa marca que nem se dá ao trabalho de ler o que coloca no comentário.
... É mesmo caso para dizer: sem comentários!
Viva
ResponderEliminarOlha, o "anónimo-anti-maçã", apareceu..., lol...
Não disse nada de jeito, mas apareceu..., terá estado de férias? hummm...
Como dizia o outro: "Chegou e disse, tirou o chapéu e foi-se".
Já tinha saudades.
Cumps ;P
Cala-te ;P
EliminarHá uma coisa que é pouco referida no iPad 2012 em relação ao iPad 2: a capacidade da bateria aumentou 68%, passou de 6944 mA (miliamperes) para 11666 mA.
ResponderEliminarPor isso, quando se fala que o iPad 2 ficou mais "grosso" e "pesado" (mais 0,6mm de espessura e mais 51gr de peso, no modelo WiFi) está aí a explicação.
Para mover os milhões de pixels a mais no display e mantendo a mesma autonomia, a bateria tinha que ter aumentado/melhorado muito.
http://www.iphonehacks.com/2012/03/new-ipad-battery-more-capacity-than-ipad-2.html
"...quando se fala que o iPad 2" leia-se iPad 2012 :D
EliminarEu apostaria (como fiz com o ipad 2) no modelo mais caro. Tiram melhor partido das funcionalidades e como é um gadget que desvaloriza pouco com o tempo e tem grande procura, no futuro se quiserem vender vendem o modelo mais potente ao preco dos outros. Outro argumento é que o ipad é um device para longo prazo e ai é smp melhor apostar no melhor... Digo eu que nunca comprei um iphone lol mas por um telemovel n dou o que dei pelo ipad...
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EliminarA diferença entre comprar um dispositivo IOS e comprar um dispositivo Android é tipo a mesma que existe entre um vitelo saudável e um vitelo mal parido. Ambos se poem em pé, só que o mal parido é infezado, lambido, mal se aguenta em pé. Ao passo que o outro, é saudável, robusto, não ha que enganar.
ResponderEliminarComo é só pra ti, vou por tb em anónimo.
EliminarDeves ter um iphone!
Vai ver se chove!
Espero que te sintas bem com o teu iOS e que consigas fazer alguma coisa dele sem jailbreak.
Uma coisa simples como por um mp3 como toque não existe! (testado num 4s)
Queres mais? Posso continuar...
Cumprimentos do "outro" anónimo.
Ainda com todas essas limitações e mais algumas o Android continua a ser uma cagada..imagina tu.
EliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
Eliminar4G pelos visto na morará cá http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2364121
ResponderEliminarNão acredito. O anúncio feito pela Apple é 4G - em todo o mundo. Não vejo qual seja o problema em trocar a peça de hardware que permite sintonizar as frequências do LTE nos EUA por uma que permita sintonizar nas frequências da Europa.
EliminarOs modelos de iPad, os com 4G/3G, é que passam a ser distintos.
O que efectivamente (pelo menos está entre aspas)disse Miguel Almeida da Optimus sobre a falta de compatibilidade do iPad vendido nos EUA com as frequências do LTE na Europa:
ResponderEliminar"Do ponto de vista técnico, não é muito complicado acrescentar as frequências que faltam ao iPad ou substituir as que lá estão por outras que permitam a conexão com o 4G."
http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2012/03/15/ipad-na-europa-o-novo-tablet-da-apple-nao-e-4g#ixzz1pDew5oyT
O ipad 16GB irá custa 479€ não 499€
ResponderEliminar@Carlos Martins Queres dizer que as apps já feitas não vão aproveitar correctamente a nova resolução? Vão ficar "pixelizadas"? Tem que ser compiladas para a nova resolução e assim ocuparem um maior espaço? Ui, que feio. Vai haver então dois grupos de apps? Não pode ser.
ResponderEliminarEste carlos martins disse coisas erradas lol, acham mesmo que a apple vai criar 2 grupos? As apps funcionam bem em todos os ipads, mas é claro que no 3 terao melhor qualidade
Eliminar@Anónimo
EliminarA colocação de um "@nome" no início, refere-se a alguém que quer responder a essa pessoa. O nome, caso o entenda colocar já aparece de forma bem visível.
Tal como agora irei demonstrar a responder ao Fernando Batista...
@Fernando Batista
Não vale a pena complicar algo que é simples. Isto é simplesmente aquilo que já aconteceu com o aparecimento do retina display no iPhone 4.
Há coisas que aproveitam automaticamente a nova resolução (texto, etc), mas a nível de icons/imagens, os developers têm que actualizar as Apps para incluir as imagens com o dobro da resolução.
Há Apps universais onde os gráficos do iPad são precisamente os mesmos do iPhone, e nesse caso não irá haver necessidade de aumentar ainda mais o espaço. Mas no caso de Apps que tenham layouts muito diferentes, passa a ter que haver imagens para:
1)iPhone (low-res)
2)iPhone (high-res)
3)iPad (low-res)
4)iPad (high-res)
Sendo que só o "4" é novo, do 1-3 já era o normal.
Alguns developers já consideram é a hipotese de partir a sua App universal em versão iPad e iPhone diferenciadas (muitas já são assim), porque dessa forma poderá permitir manter a mesma abaixo do limite dos 50MB que permite que as mesmas sejam descarregadas via 3G (dantes o limite era 20MB, mas mesmo assim algumas Apps poderão ficar de fora dependendo dos gráficos extra.)
OK, quer dizer que uma app "boa" tinha até então 3 versões, duas para iPhone e outra redesenhada para o iPad.
EliminarAgora com o "iPad(high-res)" vão ter uma 4 versão onde a resolução das imagens vai quadruplicar. O que pode levar, como limite, utilizar 4 vezes mais de espaço em memoria. Assim se 16GB era pouco, realmente agora não serve para "nada".
Será que os developers tem imagens/fotos com estas resoluções?
Acho que vamos ver muitas apps "pixelizadas". A vantagem imediata é apenas nos textos/livros onde estamos muito próximos dos 300 dpi das impressoras.
Não é assim tão complicado. Não tens que te preocupar entre escolher Apps "high-res" ou low-res.
EliminarApenas há:
1) Apps só para iPhone*
2) Apps só para iPad
3) Apps universais
*As Apps para iPhone (1) correm também no iPad em modo emulado.
Todas elas poderão suportar, ou não, as resoluções "retina" - conforme o developer disponibilize ou não os gráficos em resolução melhorada.
Para o utilizador a coisa continua como sempre: App Store, escolher a App... e mais nada. Não tem que se chatear com o escolher de Apps "high-res" ou "low-res", etc...
Como disse, o processo no novo iPad será idêntico ao que se passou com o Retina Display no iPhone 4 - mas que graças a ele, faz com que esta transição possa ser ainda mais rápida (já que muitos dos gráficos/icons já estariam trabalhados em resolução 4x superior para o iPhone).