2012/09/09

Na Valve trabalha-se "sem Patrões"


Já sabemos que muitas das empresas tecnológicas das gerações mais recentes, fundadas por "geeks", oferecem condições de trabalho que se podem dizer que saem da "rotina": veja-se o caso do Google, com locais de divertimento para os funcionários - e até massagens. No entanto, isso torna-se ainda mais notório no caso da Valve, criadora do Steam e de jogos como o Half-Life e Portal, e cuja estrutura de organização parece... não existir.

Na Valve, os novos empregados recebem desde logo a primeira lição: não há "directores" e ninguém tem que prestar contas a ninguém. Se no Google os funcionários são incentivados a usar 20% do seu tempo para perseguirem todo o tipo de ideias "criativas" que desejem, na Valve isso representa 100% do tempo, e onde não há títulos ou galardões que coloquem uns acima dos outros.

Aliás, quando um novo funcionário é admitido, nem sequer lhe dizem qual é o seu local de trabalho, deixando-o por sua conta, para que "assente" no local onde se sentir melhor (as secretárias têm rodas, para facilitar a mobilidade).

Num episódio curioso, um recém-chegado que tinha trabalhado em efeitos especiais em Hollywood sentiu-se ultrajado quando lhe disseram que pegasse na sua secretária e a levasse para onde quisesse... mas logo de seguida recebeu uma lição de humildade, quando o próprio Gabe Newell (o fundador da Valve) veio ele próprio pegar na secretária. (Quantos patrões é que conhecem que fariam isto?)

Pode ser que com as alterações à TSU e com a percentagem extra que vai para o bolso dos patrões, estes possam também sentir-se inspirados a fazer um pouco mais pela felicidade e bem-estar das pessoas que, ultimamente, são responsáveis por fazer com que ganhe dinheiro.

7 comentários:

  1. Se a empresa for séria, como aquelas em que trabalho, a percentagem extra não vai "para o bolso dos patrões" mas sim para o capital da empresa (que é diferente), ou mesmo de volta ao "bolso do funcionário" caso a empresa não esteja em declínio (pagar ao estado ou pagar ao funcionário é a mesma coisa).

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  2. Está certo que o AADM ainda se utiliza da antiga ortografia, com os inúteis 'c' e 'p' mudos. Mas aí colocar isso onde nunca houve, é demais. "licção de humildade"? Talvez a lição a ser aprendida seja outra.

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    1. E talvez ainda haja quem, tal como referi, continua a precisar das ditas. Talvez uma simples chamada de atenção para o erro bastasse - como muitas vezes acontece (não sou isento de erros, nem nunca deixei de agradecer a quem me corrige).


      Mas admito que é um erro que "tendencialmente" me sinto tentado a fazer - por culpa do "leccionar", e da associação que algures ficou feita. Um dia destes que me sinta finalmente apto a dar o salto para o novo A.O. fica o assunto arrumado... ou pelo menos fica tal salgalhada que depois já ninguém se preocupará em haver letras a menos ou a mais... ;P

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    2. Era escusada a agressividade eurocoins...

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    3. Eurocoins se tntoaaoloca online artigos que a todos interessam tem muito bom remédio e deixar este blog para quem o aprecia ... Se o seu problema é outro, faça-se amigo do PM no facebook e diga-lhe o que ele merece ouvir e pare de chatear as pessoas erradas!

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    4. Pessoal, também não há necessidade de "desproporcionar" a coisa. Agradeço a solidariedade, mas... foi apenas um "c", não foi uma guerra nuclear ou um ordenado a menos... portanto, não se exaltem.

      Errei, corrigiu-se a coisa... siga.

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  3. A ortografia ou a linguagem é como a tecnologia que é noticiada aqui no AaDM! Nós nunca estamos atualizados ;)

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