As impressoras 3D preparam-se para voltar ao tópico principal das notícias. Depois da pequena pistola impressa em 3D (e que praticamente se desintegrava depois de cada disparo), eis que surge uma uma nova arma, desta vez mais robusta e que é capaz de suportar múltiplos disparos sem dano aparente: a Grizzly.
Quanto a mim, é uma discussão um pouco absurda pois está a colocar-se o foco na componente errada da equação: as impressoras 3D. É lógico que quanto mais a tecnologia de impressão 3D evoluir mais serão os objectos que poderão ser replicados por qualquer pessoa com acesso a essa tecnologia. Mas quanto à questão das armas, isto não será nada diferente do que qualquer pessoa comprar as ferramentas necessárias para criar uma arma na sua garagem. Tudo o que vemos aqui feito por uma impressora 3D é suficientemente fácil de ser construído em metal de forma igualmente simples (e em versão muito mais robusta e duradoura).
Se há quem esteja interessado em perseguir as impressoras 3D e a exigir regulamentação, que o faça de forma genérica para todo o tipo de ferramentas e não apenas as impressoras 3D. Se formos a ver, um tubo em metal poderá ser tão ou mais perigoso que uma destas espingardas plásticas. Para não falar que, para causar morte e destruição, há muitas outras formas ainda mais simples... como infelizmente foi demonstrado nos atentados de Boston, ou em qualquer outra situação onde se recorre a engenhos explosivos improvisados.
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