As implicações na Segurança das Impressões Digitais

Não sei até que ponto este tipo de situação poderá ser transposta para cá, uma vez que o meu conhecimento das leis se resume ao que vejo nas séries americanas, e onde tantas vezes somos confrontados com a "5ª emenda", a que permite a uma pessoa recusar responder a algo que a incrimine. Com o novo iPhone 5S a trazer um sensor de impressões digitais, há uma ligeira alteração naquilo que poderemos ser obrigados a disponibilizar às autoridades.

A 5ª emenda protege o direito de uma pessoas não testemunhar algo que tem na sua memória e que possa ser usado contra si... mas não se aplica a coisa físicas (por exemplo, um suspeito não se pode recusar a fornecer uma amostra do DNA se tal for ordenado por um tribunal - e tal como o DNA; também as impressões digitais são algo que não está dependente de um testemunho e poderá ser requisitado e utilizado.

Quer isto dizer que se tiverem um smartphone com um código numérico ou password, as autoridades não vos podem obrigar a dizer qual é (caso optem por recorrer à 5ª emenda). Mas se tiverem unicamente o aparelho protegido por uma impressão digital, poderão ser obrigados a desbloqueá-lo. São questões técnicas com as quais nenhum de nós terá que se preocupar (espero eu!) - e como disse, não faço a mínima ideia de como este tipo de coisa funciona por cá (temos o direito a não responder a algo incriminatório?) Mas não deixa de ser mais um exemplo de como as leis e a tecnologia por vezes interagem de forma que não é directamente previsível.

Qual a vossa posição quanto às impressões digitais para desbloquear um smartphone? Acham que será uma alternativa prática relativamente à introdução de um código PIN ou o desenhar de um padrão como é frequente usar-se nos Android? Ou acham que apenas faz sentido como validação acrescida para opções mais sensíveis, onde possa ser usada em combinação com um código tradicional: tipo PIN+impressão digital?