A LG apresentou ontem em Lisboa alguns equipamentos bem interessantes que estão a chegar ao nosso país, e o nosso incansável Luis Costa conta-nos as últimas novidades do que por lá viu.
A LG convidou-nos para estar presentes na sessão de apresentação dos seus televisores OLED curvos (que certamente farão parte da lista de desejos de muitas pessoas neste Natal que se aproxima), e também do seu novo mini-tablet G Pad de 8.3" - que alguns rumores apontam poder vir a dar corpo a um hipotético Nexus 8.
A sessão decorreu em duas partes distintas. Uma inicial com a apresentação formal dos equipamentos, onde foram abordados os pontos fortes do mesmos, e uma segunda parte onde os presentes tiveram oportunidade de olhar (e experimentar ) os equipamentos mais de perto.
Comecemos pela televisão OLED curva, uma das novidades mais aguardadas (e desejadas). Tirando partido do OLED, a LG procurou desenvolver outras tecnologias que contribuíssem para uma melhoria da qualidade da imagem. A adição de mais um sub-pixel branco (RGBW), permite segundo a marca melhorar a precisão e gama de cores para um maior realismo.
E porquê o curvo? A aposta, para lá da parte estética foi principalmente pelo facto de um ecrã desta natureza se adaptar melhor ao ângulo de visão. Embora tenha uma espessura muito reduzida (4.3mm!), a TV apresenta elevados níveis de resistência devido à utilização de fibra de carbono na parte traseira do painel. A base transparente, quando em ambientes escuros dá-lhe um toque requintado, o qual só não brilha mais devido à opção por umas colunas com um design impressionante, mas de gosto altamente questionável.
O comando é outra das parte interessantes. Combinando as suas funcionalidades com as da SmartTV, temos acesso a um manancial impressionante de possibilidades.
E foi então tempo de passarmos ao G Pad 8.3.
Hoje em dia, as TVs já são controladas remotamente por vários equipamentos e o G Pad 8.3 mostrou estar claramente à altura das necessidades. Podemos controlar a TV, transferir conteúdos e inclusivamente realizar outras tarefas em simultâneo (à visualização de imagens ou vídeo no ecrã da TV).
O hardware utilizado neste tablet deixa poucas ou nenhumas margens para dúvidas. Ecrã 8.3" Full HD, processador Snapdragon 600 aliados a uma bateria de 4600 mAh prometem uma boa experiência de utilização.
As funcionalidades do Android também receberam alguns extras, como o modo multi-tarefa com as apps em janelas flutuantes com possibilidade de redimensionar as aplicações e o QPAIR que permite receber no tablet as notificações do smartphone e responder às mesmas. O KnockON apresentado com o G2 também faz parte das funcionalidades disponíveis.
O G Pad tem um PVP estimado de 339€, enquanto que a TV de 55 polegadas fica-se por uns (quase) redondos 9999€. Agora imaginem quatro ecrãs destes, lado a lado, para uma imagem verdadeiramente panorâmica... :)
Uma vez que o subtrato OLED é flexivel, talvez as TV OLED estejam a sair com ecrã curvo para poderem distancia-los um pouco a nível estetico dos Plasma e LCD, pois de outra forma nos ambiantes cheios de luz que as grandes superficies têm os ecrans expostos não deve ser tão visivel as caracteristicas de um OLED ao lado de um LCD, o mesmo se passou com os Plasma que conseguem fazer muito melhor os negros profundos que os ecrans "LED/LCD" mas ao contrario do ambiente que podemos controlar em casa, com muita luz não se consegue apreciar esta melhoria, e os OLED voltam a ter os negros como grande ponto a favor, conseguindo ainda superar os negros do Plasma, claro que para se tirar partido convem não haver muita luz, caso contrario a curvatura do ecrã pode ser das poucas coisas que saltam à vista.
ResponderEliminarQuero eu dizer com isto que depois de terem conseguido enganar os consumidores durante anos a vender os LCD em vez dos Plasma, agora precisam de uma nova ferramenta (curvatura) para enganar mais uns quantos bem abonados inicialmente, pois o marketing que têm usado, agora não joga a favor dos OLED, mas deve ser só numa fase inicial, pois a democratização dos OLED deverá ser com ecrãs planos como todos os outros (depois do marketing ter encutido em toda a gente que OLED é muito melhor que LED, pois nunca deviam ter promovido o nome "LED TV" para uma tecnologia LCD).
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