Depois de todos os rumores, chegou finalmente o dia de ficarmos a saber realmente o que a Samsung estava a preparar. O novo Galaxy S5 já foi apresentado, e chega-nos com algumas confirmações, desmentidos... e ainda algumas coisas originais que não se tinha pensado.
Já sabemos que é cada vez mais difícil satisfazer a "necessidade de novidades" dos utilizadores, e combater aquele sentimento de que os novos equipamentos acabam por ser apenas "mais do mesmo". Ainda assim, podemos dizer que a Samsung apostou em jogar pelo seguro e não fez mudanças radicais no Galaxy S5 - afinal, em equipa vencedora não se mexe, e com o S4 a ter tido excelentes resultados, bastará continuar a tradição da família.
O Galaxy S5 chega-nos com um ecrã SuperAMOLED de 5.1" - mas que se fica pela resolução Full HD, contrariamente aos rumores que apontavam para uma resolução superior - um CPU quad-core Snapdragon 801 mais rápido (2.5Ghz), 2GB de RAM, bateria com 20% mais capacidade (e assistida por um novo modo de baixo consumo de energia) e USB 3.0. A câmara passa a ser de 16MP com capacidade para gravar vídeo Ultra HD 4K, com suporte para processamento HDR em tempo real, autofocus mais rápido, e a possibilidade de aplicar efeitos como o foco selectivo para simular uma redução da profundidade de campo como a que se tem usando DSLRs.
Para os que esperavam (ou temiam, dependendo das preferências) que o S5 seguisse a tendência estética do Note 3 com a tampa traseira em plástico a imitar couro, não foi o caso. O S5 abandona o plástico lustroso do S4 mas surge com uma tampa com pequenas depressões em baixo relevo que lhe dão uma identidade própria, ao mesmo tempo que também proporcionam maior aderência.
Quanto às novidades, o home button passa a contar com um sensor de impressões digitais (que funciona por varrimento - o que me parece um potencial ponto de "problemas" caso o seu funcionamento não seja garantido a 100%... o que dado o histórico deste tipo de sensores, me faz temer que seja o caso) e na parte traseira por baixo da câmara temos um sensor de frequência cardíaca (sendo necessário lá colocar o dedo por alguns segundos para que detecte a nossa pulsação.
Outra novidade boa: o Galaxy S5 faz finalmente frente aos Xperia Z da Sony passando a ser à prova de pó e de água (IP67 - ou seja, suporta estar a 1m de profundidade até um máximo de 30 minutos).
A nível de software, ainda não é desta que vemos um Samsung mais próximo do Android "puro" (actualização: mas pela primeira vez faz referência ao Android no boot). A Samsung continua a usar e abusar das suas modificações - o que novamente, irá depender bastante do gosto de cada utilizador (sendo que também têm a liberdade para alterar o launcher e muitos outros aspectos, como em qualquer outro Android).
O lançamento mundial será a 11 de Abril, e o Galaxy S5 estará disponível em quatro cores: azul, dourado, preto e branco.
Que vos parece? Um modelo que cumpre com o que esperavam, supera as expectativas, ou deixa a desejar?
[A acompanhar o Galaxy S5 temos também o Gear Fit, uma pulseira para tracking da actividade física e a segunda geração de smartwatches Gear 2.]
2014/02/25
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Para detectar as pulsações não é necessário nenhum sensor próprio. Já outros o fazem apenas com a câmara e o led. No news here.
ResponderEliminarEstá mais bonito que o antecessor, principalmente a tampa traseira. Parabéns à Samsung que caminha para o abandono do design arredondado. Ainda assim, a penso que é um convite aos fãs da Samsung/Android a pensarem bem se é realmente uma mais valia(considerando o custo) face ao S4.
ResponderEliminarÀ parte de Samsung S5, Xperia Z2, LG Go Pro 2, etc... esperemos que algum fabricante lance realmente uma verdadeira novidade em breve.
Pessoalmente, acho que vai ser a Nokia/Microsoft a voltar ás "luzes da ribalta" com o seu aguardado e "anunciado"* Lumia "1820"(sucessor do 1020) juntamente com WP 8.1
*a confirmarem-se as especificidades já vazadas...
Pena a Samsung não ter revelado mais sobre o Tizen OS.
Gostei de ver o aumento de 20% de capacidade da bateria (apesar de ser desejável bem mais), acompanhado de uma melhor gestão da sua autonomia. A par com a resistência ao pó e água, isso serão uns bons trunfos. Também é bom ver que a prioridade não foi dotar o equipamento de 300 processadores octa-core com 64gb de Ram, pois já chegámos a um ponto em que "qq coisa" serve.
ResponderEliminarO Touchwiz? Tal como é bem referido: quem não gosta, não usa. Alternativas não faltam na Play Store! Feliz aquele que consegue mudar por completo o launcher (cof-iOS-cof...) ;)
Desaceleração da originalidade da Apple já se começa a notar na concorrência (espero não parecer um fanboy ao dizer isto). Se a Apple não tivesse apanhado tudo e todos na curva com os 64bits, no S5 teríamos, pelo menos, um processador que rebentava com a escala.
ResponderEliminarComo estão todos a correr atrás do prejuízo com a passagem de 32 para 64 não há nada mais do que um sensor de pulsações (e para que serve aquilo? se estivesse no pulso - e funcionasse - ainda percebia, agora ali?!?!) e - surpresa - um scanner de impressões digitais.
Por outro lado, é normal que os smartphones comecem a perder algum momento e a atenção seja virada para os wearables e a sua integração com os ecosistemas. Bom era ver nesse capítulo implementações sólidas e não iterações que parecem estar à espera de um caminho mais direito (ou direto?) para seguir.
Aqui, a culpa é da google, que parece estar atrasada na corrida. Vamos ver se é estratégia ou... se é falta de preparação. (Come on: o peble já cá anda há uns anos e não tem nenhuma google por trás)
Voltando ao S5, o design parece voltar às origens e estar um pouco melhor mas... que raio é aquele aro 'ondulado'? aquilo parece mais um ornamento de um serviço de chá do que de um smartphone. Resta ainda saber a qualidade dos materiais...
Lourenço, eu tenho um ipad mini retina com CPU 64 bit e não noto *nada* de diferente quando corro uma app 32 ou 64 bit, e quase nenhuma diferença para um ipad 4 (que seja devida aos 64 bit). A Apple teria feito muito melhor dotar os novos aparelhos com 2 Gb RAM para um Multitasking mais fluído, que 64 bit sem utilidade. Com mais RAM podes ter mais código pronto a usar em vez do jogo "carrega e descarrega, com os 64 bit. .. não fazes nada.
EliminarExacatamente Polidinho... Disses-te tudo :)
EliminarMas, eu não disse que fazia diferença. Disse sim que a indústria se está a tentar adaptar ao futuro e, por isso, não vemos mais GHz e modelos de CPU em catadupa...
EliminarOutro sinal, parece-me, é que os fabricantes (até agora, pelo menos) de componentes low end (MediaTek, Rockchip,...) já tem processadores que rivalizam com os grandes fabricantes (Samsung, Qualcomm,...). Pode ser indicação de um crescendo dos pequeninos mas também pode ser indicação de um compasso de espera (adaptação?) dos gigantes.
Sobre as vantagens dos 64bits não vou atirar lenha para a fogueira, relembro só a análise que já foi feita:
http://abertoatedemadrugada.com/2013/09/iphone-5s-mostra-o-poder-dos-64bits.html
pois as vantagens são mais ou menos óbvias.
Tanto quando sei no iOS (sem JB) não há multitasking puro, logo a RAM não deve ser um factor limitante em quase nada. Digo eu... sem certezas.
O que parece ser interessante é que estes processadores já começam a ser opção outras 'coisas' para além dos smartphones. A própria intel já se está a adaptar.
Como disse, espero não soar a fanboy: quando detiver ações da apple, aí sim ver-me-ão defendê-la com unhas e dentes! :)
Jogaram pelo seguro, não acho o design extraordinário. Uma evolução natural de algumas features, sem nenhuma revolução. Os primeiros dois da saga é que foram as verdadeiras máquinas, neste momento temos mais um no meio de muitos..
ResponderEliminarParece me uma excelente aposta da Samsung, em vez de andarem todos na corrida das specs, melhorar o que já existe! Foi o melhor que fizeram, pena não terem usado o modelo 801 que tem (quase) as mesmas specs do snapdragon 800 mas é entre 10 - 25% mais rápido (e poupado) fruto das optimizações. Em todo o caso não me traz nada de novo (e interessante) para mim que tenho um Note 3, mas uma boa evolução para quem tem um S3 ou inferior. Em algum ponto há que parar a corrida e optimizar os jogos e apps, em vez de ser o Hardware a compensar os defeitos do código.
ResponderEliminarJá rectifiquei, afinal parece que é mesmo um 801 (e também existirá variante com um Exynos Octa-core).
EliminarTem um erro no início aonde diz S4 no início deve dizer S5 não?
ResponderEliminarCorrigido, obrigado. :)
EliminarDesiludido. .. :-(
ResponderEliminarDesiludido, principalmente no que diz respeito ao design... falava-se numa aposta forte em termos de evolução no design e qualidade de materiais que, na minha perspectiva, falhou redondamente. ..
Comparativamente ao S4, aumentou ligeiramente o tamanho do ecrã, mas as dimensões do corpo e peso do telemóvel aumentaram mais que proporcionalmente.
Sinceramente, gosto mais do S4 (apesar de não gostar do brilho da tampa traseira)...
Tive um S2, S3, tenho agora um S4 e gosto de andar na "crista da onda", mas é quase certo que o próximo não será o S5. ..
Se calhar um Note 4 :-)
EliminarIsto é uma maquina de fazer dinheiro facil...nao iam mudar assim nada de radical, nao podiam inventar muito mais lol muitos nao gostam outros tantos adoram!
ResponderEliminarNao fico surpreendido desde a grande diferença do s1 para o s2...a concorrência é tanta que deixou de fazer sentido (e ainda bem) ser um telemóvel a dominar, estamos numa epoca que a tecnologia evolui tanto que um "CPU quad-core Snapdragon 801 mais rápido (2.5Ghz), 2GB de RAM" já não nos surpreende ? é um pouco absurdo e banal que nem sei explicar
Ha que ver onde é preciso evoluir e onde não: os actuais S4/Note 3 já deixam pouca margem para críticas, onde viram que podiam melhorar era fornecer algo mais de performance e menos consumo energético, o que a malta agradece. Algo muito útil é o novo modo de super poupança, importante quando a bateria ja aperta mas ainda precisamos das chamadas/SMS por umas boas horas (a mim acontece me com alguma frequência, já que o Note 3 só precisa de alimento cada 3 dias e às vezes esqueci me de controlaro nível de bateria, e depois levo sustos...
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