2014/04/09
Polícias de LA sabotam gravadores para não serem controlados
O tema da monitorização de tudo e todos é um tópico que quase diariamente é atirado para as capas dos jornais, numa eterna batalha entre os que defendem que isso é essencial para garantir a segurança de todos e os que lutam pelo direito à privacidade e ao anonimato. O que é certo é que parece que ninguém gosta de ser controlado... nem mesmo quando se está do lado que monitoriza.
Os veículos da polícia estão equipados com câmaras no pára-brisas e sistemas de microfones nos próprios agentes que começam automaticamente a gravar assim que estes ligam as sirenes ou as luzes de sinalização. Só que os agentes parecem não gostar de ter as suas conversas registadas, e descobriu-se que quase metade da frota tem as antenas de recepção dos microfones desligadas ou desaparecidas - algo que reduz drasticamente o raio de acção em que os microfones dos agentes ficarão devidamente registados.
Afinal, parece que para defensores da lei... há quem não esteja de consciência tranquila de forma a que tudo aquilo que faz possa ficar registado e ser posteriormente verificado. Isto sem entrar no campo que os defensores deste tipo de monitorização argumenta (e que tem a sua validade), de que este tipo de registo serve para proteger os agentes caso algo aconteça.
O que é certo é que não é caso isolado. Conheço alguns casos de comerciais que depois de as suas empresas terem instalados sistemas de tracking GPS para o controlo da frota, também arranjavam formas criativas de interferir com o sinal GPS, desde a simples colocação de película metálica em cima da antena, ao desligar do cabo... passando pelo estacionar do automóvel à entrada de uma zona comercial onde deveriam visitar clientes e tendo um amigo que os ia buscar. Portanto, a monitorização só funciona se quem for monitorizado realmente aceitar sê-lo, senão, não haverá falta de técnicas que poderão ser usadas para sabotar o sistema... como as próprias forças da autoridade dos EUA demonstram neste caso.
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