Já todos sabem que por esta altura, se querem acelerar o vosso computador, não há desculpa para que não se opte por um disco SSD de 128 ou 256GB - as diferenças serão bem notórias e nunca mais quererão um computador sem SSD. Mas, isso não significa que não possam recorrer a alguns truques para optimizar o desempenho de um disco magnético convencional.
Durante décadas, os discos rígidos rotativos magnéticos foram (e continuam a ser) o dispositivo de armazenamento mais popular nos computadores, oferecendo uma capacidade invejável e desempenho que também foi aumentando ao longo dos anos. Se em tempos nos dávamos por satisfeitos com disco de 500MB que transferissem 50MB/s, hoje em dia não será difícil encontrar discos de 4TB capazes de transferências de mais de 100MB/s.
Como dispositivos mecânicos que são, os discos rotativos têm desempenho diferente dependendo dos sectores que acedem. Usando-se um programa de teste de velocidade como o HD Tune isso torna-se mais que evidente:
Neste exemplo, nos sectores iniciais o disco tem uma capacidade de escrita de 175Mb/s enquanto que nos sectores finais essa velocidade é inferior a 90MB/s - uma diferença de quase 100%.
O que podem optar por fazer é olhar para o gráfico do resultado do vosso disco, e decidir que área "mais rápida" querem reservar para criarem uma partição com melhor desempenho (preferencialmente para lá colocarem o sistema operativo ou programas/dados que beneficiem desse acesso mais rápido). Neste caso - num disco de 4TB - poderia optar-se por reservar os primeiros 1000GB para criar uma partição para o sistema, que garantiria velocidades sempre superiores a 150MB/s.
A criação da partição é algo que podem fazer facilmente no momento de uma nova instalação de um sistema operativo, que vos dá a possibilidade de definirem manualmente os tamanhos e partições que pretendem. Mas no caso de quererem mexer num disco com sistema já instalado, poderão optar por usar um programa como o Partition Master.
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