2014/07/01
eBooks já rendem mais que livros em papel
Todos temos assistido ao declínio dos conteúdos impressos. Muitas revistas já fecharam ou passaram exclusivamente para o mundo online; com os jornais passa-se o mesmo; e com os livros... os editores já ganham mais dinheiro com as vendas online do que com as vendas nas lojas tradicionais.
Embora estes números digam apenas respeito ao mercado norte-americano, penso que servirão de indicador para o resto do mundo, de que - para o bem e para o mal - os eBooks parecem destinados a substituir cada vez mais os seus congéneres físicos em papel.
Claro que isto não significa que deixaremos de ter livros em papel, nem que esse declínio causará uma "corrida aos livros" antes que desapareçam. Como muitas outras mudanças será uma coisa gradual e que simplesmente irá fazendo com que seja cada vez mais natural assumir que um livro é "digital" e não um volume em papel. Sabendo-se que os ebooks têm efectivamente muitas vantagens face aos livros tradicionais (podemos carregar milhares deles connosco sem que isso nos "pese", para além das facilidades de marcação e análise de palavras e tudo o mais), não posso também deixar de recear uma dependência cada vez maior de serviços centralizados... que por erro ou de forma deliberada têm o poder de apagar remotamente os eBooks que acharem indesejados.
São coisas com que todos teremos que aprender a conviver - e também combater e fazer as devidas exigências sempre que forem tomadas medidas abusivas que usam a versatilidade dos eBooks contra os seus próprios utilizadores.
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A maneira de evitar que os ebooks se tornem centralizados é optar por formatos abertos como o epub. E claro, evitar Amazon / iTunes a todo o custo porque infelizmente têm práticas questionáveis no que torna a venda de ebooks.
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