2014/08/24
Acidente de mota acaba em pirueta perfeita
Se precisarem de mais algum motivo para que devam começar a andar com uma câmara no vosso automóvel (algo que podem fazer por menos de 15 euros) aqui está mais um vídeo que se fosse contado ninguém acreditaria.
Como sempre, tudo começa com a normalidade que sempre antecede qualquer acidente, até que depois vemos uma mota enfaixar-se violentamente na traseira de um carro que iniciava uma ultrapassagem. O caso poderia ter acabado muito mal para o motociclista, mas desta vez o resultado foi digno das melhores acrobacias de um duplo profissional: com uma pirueta que o colocou "direitinho" no tejadilho do carro em que embateu.
Seria caricato que depois deste acontecimento, o mesmo se viesse a ferir gravemente devido à travagem brusca o projectar para fora do tejadilho, mas pelo que se pode ver no vídeo, parece que não foi o que aconteceu.
Aproveito para testemunhar que há muitos anos atrás já passei por uma situação idêntica, em que um automóvel que saiu de uma garagem se atravessou na estrada, e embati de mota directamente nele, tendo realizado idêntica manobra acrobática inesperada e terminado sentado no capot do veículo (infelizmente na altura nem sequer se ouvia falar de andar com câmaras para registar estas coisas)... Pelo que se calhar, até é algo que acontece com mais frequência do que se poderá imaginar.
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As questões de trânsito/condução interessam-me, aqui vão os meus 5cts. Os das motas vão por sua conta e risco e fiam-se no golpe de vista e velocidade/aceleração. Quando um condutor de um veículo de quatro rodas ouve uma mota (às vezes nem a ouve), tem que pensar “aí vem mais um maluco” (pode ser, ou não, mas é provável que seja) e se nem sabe de que lado vem o melhor não mudar de direção nem acelerar. [Se é claro que a ultrapassagem é pela esquerda, como deveria, deve facilitar encostando à direita].
ResponderEliminarNo caso, o carro que ia ser ultrapassado (dado que o que estava a ultrapassar não tinha velocidade para fazer uma ultrapassagem rápida) fez uma manobra inesperada, mudou de faixa, e o espaço com que estava a contar o da mota desapareceu.
O do carro não viu/ouviu o da mota, não podia impedir. Mas há casos em que os condutores de carros, vendo/percebendo uma mota, encurtam - de forma criminosa - os espaços e "apertam" o da mota de propósito.
P.S. Devia ser proibido passar da bicicleta que se teve em criança para uma mota potente. A probabilidade de vir a ser descolado de uma parede antes de aprender a andar da mota é elevada. O pai que a pagou vai-se arrepender, mas é tarde.