Se é certo que para um computador uma imagem é apenas uma colecção de pixeis, há quem esteja a trabalhar para permitir que eles possam reconhecer o que está nessas imagens de forma bem mais aproximada da nossa visão. E os avanços têm sido incríveis.
Sim, temos câmaras e sistemas que nos permitem reconhecer rostos; e gigantes como o Google usam algoritmos que tentam identificar fotos com montanhas, por-do-sol, ou flores. Mas o desafio é ir para além disto e poder identificar todo o tipo de objectos que possam estar presentes numa imagem: cadeiras, pessoas, animais, automóveis, etc. Algo que o Large Scale Visual Recognition Challenge tem desafiados os investigadores destas áreas a fazer, e que tem tido resultados excelentes.
Este ano a qualidade da detecção de objectos nas imagens duplicou, ao mesmo tempo que os erros em objectos mal identificados foi reduzido substancialmente. Outro facto digno de registo é que os participantes tinham a opção de partilhar o seu algoritmo publicamente ou mantê-lo secreto, e todas as equipas vencedoras optaram por partilhar publicamente os seus avanços.
Já não parece faltar muito para que se possa pesquisar entre os nossos arquivos de fotos por coisas como: foto com dois cães e um copo de cerveja na imagem; para encontrarem precisamente aquela foto que queriam descobrir no meio de dezenas de milhares.
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