O mercado está a enfrentar uma nova vaga de smartwatches acabados de lançar, e muitos mais prometidos para breve, e ninguém parece querer ficar de fora desta corrida... excepto a HTC, que mudou de ideias e diz não ter intenções de lançar um smartwatch (por agora).
O smartwatch em que a HTC estaria a trabalhar tinha atraído as atenções por poder vir a usar um ecrã Mirasol, com baixo consumo de energia e legibilidade no exterior. Mas aparentemente a coisa não estaria a resultar tão bem quanto seria desejado, e a HTC deixou cair a ideia. Uma opção que poderá ser a mais acertada nesta fase.
Com os smartwatches mais sonantes a começarem a chegar às lojas (como o Moto 360), depressa se começam a perceber as concessões que os compradores são obrigados a fazer para dar uso a estes equipamentos. Dimensões nem sempre adequadas ao pulso; funcionalidades ainda em desenvolvimento; e, o mais crítico dos aspectos - a autonomia sofrível - fazem com que estes smartwatches mais pareçam ser protótipos dos quais os clientes pagadores irão servir como beta testers para garantir que daqui por algum tempo as coisas estejam finalmente "no ponto". (Até já se vai dizendo que também o iWatch irá ter uma autonomia reduzida...)
Em vez de ir na "corrida" de ter um smartwach só por ter, e que inevitavelmente seria criticado, a HTC não fará mal em aguardar que esta nova plataforma estabilize um pouco, que a tecnologia solucione os problemas desta fase inicial (tanto a nível de software como de hardware), e depois nos traga um smartwatch criado à custa da aprendizagem feita com os erros... dos outros.
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