2014/09/10

Motorola responde a polémica na bateria do Moto 360


Como se não bastasse a Motorola ter "estragado" um smartwatch que se afigurava como um dos mais desejados, ao lançar o Moto 360 com um arcaico processador de 2010 que lhe reduz a autonomia para cerca de metade da dos seus rivais; a marca vê-se agora envolvida em nova polémica com a sua bateria.

O caso surge devido à desmontagem completa do Moto 360 pelo site iFixIt e onde se descobriu (para além do CPU/SoC obsoleto) que o Moto 360 vinha equipado com uma bateria de 300mAh. Algo que não mereceria qualquer atenção especial, não fosse o facto da Motorola anunciar o seu smartwatch como tendo uma bateria de 320mAh. Estará a Motorola a tentar enganar os seus clientes?

Teorias da conspiração à parte, a Motorola já veio explicar o "problema", que na realidade não é problema nenhum. O que se passa é que as baterias ainda não são aquela "ciência exacta" que se desejaria, o que faz com que cada bateria seja diferente e sendo impossível de garantir exactamente que a mesma terá a capacidade desejada. Por isso, as baterias têm normalmente indicada a sua capacidade "típica" (a que os fabricantes anunciam), e a sua capacidade mínima garantida.


No caso do Moto 360, as suas pequenas dimensões fizeram com que a bateria apenas tivesse impressa a capacidade mínima (de 300mAh), não havendo espaço para a referência da sua capacidade típica (de 320mAh).


Embora se possa argumentar se não seria mais justo os fabricantes usarem a capacidade mínima como referência, a verdade é que estamos longe dos casos de inflação da capacidade real da bateria, e que dependendo da (falta de) reputação e seriedade da marca ou vendedor, por vezes anuncia baterias como tendo o dobro da sua capacidade nominal efectiva. (A bateria de "30000mAh" que estamos a oferecer esta semana é disso um exemplo perfeito.)

Sem comentários:

Enviar um comentário (problemas a comentar?)