2014/12/01

Opera propõe app stores com apps ilimitadas via mensalidade


Depois da música e televisão, parece que o conceito de uso ilimitado mediante uma mensalidade fixa se prepara para chegar também às apps; ou pelo menos é essa a intenção da Opera e das lojas de apps que quer promover junto dos operadores.

Já conhecemos o conceito dos serviços de streaming de música e de televisão, como o Spotify e o Netflix: paga-se uma mensalidade fixa e tem-se acesso a tudo o que se quiser. Agora, a Opera quer aplicar o mesmo conceito às lojas de apps, dando acesso ilimitado a todas as apps mediante o pagamento de uma mensalidade.

Sabendo-se o quanto o sistema tem funcionado nas outras plataformas, não me custa imaginar que também nas apps possa vir a ser um sucesso. Mas, penso que poderá vir a ser também mais um elemento que virá "fragmentar" este mercado, em vez de o unificar.

Não me parece descabido imaginar o operador X a angariar determinado developer ou app mais desejada como exclusivo para a sua própria loja, de modo a ter vantagem sobre os concorrentes; tal como agora alguns operadores de TV angariam determinados canais, ou os serviços de streaming de música fazem com os vários artistas. No final... vamos ter que ver se este sistema é realmente vantajoso para os utilizadores finais, ou se nem por isso.

... E já nem vamos falar na questão de que, com este sistema de mensalidade, acabamos por ter ainda menor controlo sobre as apps que compramos - sendo bem provável que, se se deixar de pagar a mensalidade, se perca o acesso às mesmas.

2 comentários:

  1. Qualquer dia o ordenado vai todo em mensalidades. Ele é as normais: renda da casa, água, luz, gás e as extra: telefone, televisão, telemóvel, telemóveis às prestações, serviços disto,serviços daquilo, apps, música, clouds, etc...
    Mais vale ficar em casa dos paizinhos :)

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