Depois de muita espera, cá está ele, o novo OnePlus 2 que, tal como já tinha sido revelado, vem recheado de coisas boas... mas também com algumas ausências um pouco estranhas.
O OnePlus 2 opta por manter um design idêntico ao do One, comprovando a velha máxima de que "em equipa vencedora não se mexe"; mas vem agora com novos atributos actualizados e prontos para competir com os equipamentos mais actuais. Para além de uma construção mais robusta e de maior qualidade, o OnePlus 2 vem com um Snapdragon 810 e chega em duas versões: com 16GB e 3GB de RAM; e 64GB com 4GB de RAM. O ecrã de 5.5" fica-se por uma resolução Full HD, o que terá desapontado alguns utilizadores, mas que - sinceramente - também me parece a opção mais acertada. Embora os ecrãs de 2560x1440 sejam um luxo de se ver, a relação custo/benefício está claramente a favor dos Full HD (e por custo refiro-me também ao impacto que a resolução adicional tem, a nível de desempenho e autonomia.)
Na câmara, a OnePlus também não entrou em exageros, ficando-se por um sensor de 13MP com dual LED flash, estabilização óptica, sistema de focagem por laser, e lentes com abertura f/2.0 para promessa de excelente desempenho em situações de pouca luminosidade. Do lado da frente temos uma câmara de 5MP com lente grande angular.
Também não falta um sensor de impressões digitais no home button (que é apenas touch e sem partes móveis), com capacidade para memorizar até cinco dedos e permitir um desbloqueio rápido e seguro; e acabam-se as frustrações de tentar encaixar a ficha USB do lado certo: o OnePlus 2 vem com uma ficha USB Type-C reversível, no entanto não vem com USB 3.0. Esta opção faz com que não esteja disponível o sistema quick-charge, fazendo com que demore 3h20 para se recarregar a sua bateria de 3300mAh. Como curiosidade, o cabo USB vem também com uma ficha USB Type-A reversível que também resolve esse problema do lado "do carregador/computador".
Mais incomum, a presença de um "alert slider", um botão deslizante na lateral com três posições que permite seleccionar os modos de recepção de notificações/chamadas entre "nenhumas", "prioritárias" e "todas". Um elemento que será particularmente do agrado dos utilizadores que se mudarem de um iPhone para um OnePlus 2 (no iPhone o botão para "modo silencioso" continua a ser um pequeno grande pormenor de grande utilidade.)
Quanto às ausências, não temos slot microSD para expandir a capacidade, nem carregamento wireless (que seria simpático), nem tão pouco... NFC - esta última provavelmente a opção mais estranha, embora se saiba que o seu uso prático seja ainda bastante reduzido. E quanto à expansão de memória, tratando-se de um smartphone dual SIM, penso que não teria sido complicado permitir a utilização de um dos slots como expansão para um microSD, como fazem alguns outros fabricantes.
E por fim os preços. O OnePlus 2 de 16GB (e 3GB de RAM) irá custar 339 euros; mas nesta fase inicial apenas irá estar disponível a versão de 64GB (4GB RAM) por 399 euros.
Se estiverem interessados em ter um, terão novamente que enfrentar o sistema de convites - que, goste-se ou não, acaba por ser uma excelente forma de gerir a produção em função do nível de procura que vai existindo (e também de manter os fãs e interessados a falarem do mesmo). Aliás, bastará referir que o nosso artigo mais comentado foi precisamente aquele em que oferecíamos convites do OnePlus One... e certamente voltaremos a repetir a dose assim que começarmos a receber convites para o OnePlus 2.
Possivelmente o único equipamento da concorrência que me faria abandonar o meu actual iPhone 5. Uma bela máquina a um bom preço. Só peca pela falta de NFC e pelo tamanho excessivo (esta última já são gostos pessoais). De resto, perfeito. Vai vender como pães quentes!
ResponderEliminarCorrijam-me se estiver errado mas, existe algo interessante que ninguém anda a falar é que este OP2 já usa a "nova" memória, a eMMC v5.0 (presente apenas até agora no GS6).
ResponderEliminarSim está no site deles a confirmar memoria 64GB eMMC 5.0
EliminarO Oneplus one já usava o mesmo formato e o galaxy s6 usa UFS e não eMMC
EliminarTinha esperança que o eMMC v5.0 tivesse realmente melhorias "visíveis". No entanto, após ter mexido no S6, verifiquei que por muitas vantagens teóricas que tenha, na prática continua a fazer-nos esperar em todo o tipo de operações habituais (loading de apps, actualizações, etc.)
EliminarSerá certamente mais rápida, mas nada que se faça sentir como melhoria "significativa" (infelizmente - bem esperava que fosse um grande passo para acabar com os tempos de espera nos dispositivos móveis...)
Carlos percebo aquilo que está a dizer mas honestamente na minha opinião não podemos julgar a tecnologia quando esta é usada dentro de um smartphone da samsung, que por exemplo no caso GS6 mesmo com um score de 70K consegue ter lag.
EliminarOra essa, devemos julgar toda a tecnologia por aquilo que ela é na realidade e não apenas "no papel". De nada serve ter um CPU a 1000THz se depois faz esperar o utilizador, ou uma câmara de 1000Gigapixels que só consegue tirar fotos apontando-se directamente para o Sol.
EliminarA eMM 5.0 é uma evolução (inevitável), mas que não se traduz em ganhos revolucionários (na prática, tal como aconteceu com as evoluções da RAM nos desktops (DDR2, 3, 4, etc.) É cada vez mais rápido... mas para o utilizador final pouco afecta a percepção disso (no conjunto de todo o funcionamento.)
Bem a propósito de performance "futura": 3D XPoint (Parceria Intel - Micron)
EliminarÉ um bocado feio, opinião pessoal
ResponderEliminarVou esperar pelo proximo Nexus 5 :)
ResponderEliminarO maior problema do One Plus 2, será certamente já não ser uma novidade absoluta na relação qualidade/preço como foi o seu antecessor.
ResponderEliminarPenso que será o tipo de equipamento com aquele nicho de mercado fiel, conquistando (resta saber a evolução das vendas) mais alguns "milhões" de utilizadores dependendo do marketing favorável e distribuição em massa.
Apesar de apreciar alguns pormenores do design, na minha opinião, marcas como a Huawei e outras tantas Chinesas de qualidade conseguem fazer jóias de encher o olho a preços semelhantes. Tirando a capa traseira e a "aba" inferior, esse potente One Plus 2 parece ainda demasiado "Samsungado", devam ter criado uma destinação no design (o que não é fácil diga-se a verdade).