2015/07/28

Microsoft disponibiliza ferramenta que esconde updates indesejados no Windows 10


O Windows 10 está prestes a chegar, e ainda assim vão-se descobrindo coisas que vão precisar de ser resolvidas quanto antes. Será esse o caso das actualizações forçadas, e que por agora só poderão ser evitadas usando uma ferramenta da Microsoft.

A chegada do Windows 10 vai retirar a centenas de milhões de utilizadores o controlo sobre como desejam fazer, ou não, as actualizações. Com o Windows 10 as actualização serão automáticas e obrigatórias, o que faz levantar algumas preocupações (não faltam casos de actualizações que não correm como previsto.) Isto aplica-se não só às actualizações da própria Microsoft como, especialmente, às de outros fabricantes que já têm uma certa tradição em lançar actualizações problemáticas (como acontecerá no caso de placas gráficas, impressoras, etc.)

Até que surja um novo incidente suficientemente polémico para forçar a MS a rever esta posição (e vai ser mesmo apenas uma questão de tempo até que tal aconteça), a solução poderá passar pela utilização de uma ferramenta da Microsoft que permite esconder e bloquear actualizações indesejadas. Esta ferramenta tinha sido feita para o Windows 10 durante a fase de testes, mas tudo faz prever que funcione igualmente com o Windows 10 final.


Com esta ferramenta, podem esconder as actualizações indesejadas, que não serão actualizadas de forma automática. O único problema é que esta ferramenta funciona à posteriori, ou seja, só podem esconder uma actualização depois da mesma já ter sido instalada (e desinstalada manualmente). Uma opção que não servirá de muito no caso de uma actualização mais problemática que impeça o normal funcionamento do Windows.

Mais um motivo que, no mínimo deverá incentivar à activação dos pontos de restauro para se poder regressar a um ponto antes da instalação de actualizações problemáticas - isto até que a MS volte a dar a opção aos utilizadores sobre que actualizações querem ou não instalar. Ou no mínimo que separasse as actualizações críticas e obrigatórias, das que não são críticas e deveriam ficar sob controlo dos utilizadores.

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