2016/03/25

União Europeia ainda está cheia de fronteiras nos conteúdos digitais


O sonho de uma Europa unida e sem fronteiras ainda está muito longe, no que diz respeito aos conteúdos digitais. Mais de 60% dos filmes e de 70% das séries de ficção estão sujeitos a restrições geográficas.

Estes são os dados de mais um estudo feito no processo de um inquérito que visa a criação do mercado único digital na Europa, que garanta que qualquer conteúdo digital oferecido num país da União Europeia esteja acessível em todos os outros países membros; mas a batalha não será fácil.


Enquanto que em conteúdos como notícias apenas 23% dos "fornecedores" diz aplicar restrições geográficas, em coisas como desporto, filmes e séries de ficção esses valores superam os 60 e 70%. Uma situação que, ao contrário do que acontece com a venda de produtos físicos, não pode usar como desculpa os custos de logística, significando que se tratam de restrições artificialmente impostas apenas como forma de manter um mercado segmentado e dividido, com prejuízo para os consumidores europeus.

Teremos que esperar até 2017 para que o relatório seja publicado, mas seria bom ver a Europa exigir mudanças radicais - e a curto prazo - de forma a acabar com estas fronteiras digitais. (E esperar que essas medidas posteriormente se alastrassem ao resto do mundo.)

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