Depois do serviço de vídeo que compete com o Netflix, a Amazon entre agora em concorrência directa com o YouTube com o seu novo Amazon Video Direct - e mostra desde logo que não está para brincadeiras, acenando com potenciais milhares de dólares para os produtores de conteúdos.
Parece que a Amazon se fartou do domínio do YouTube na internet e quer comer uma fatia desse mesmo bolo com o seu Amazon Video Direct (que também vai sendo disputado pelo Vimeo, e também pelo Facebook). Sabendo que não é fácil atrair criadores que já se sentem bem nas plataformas existentes, a Amazon abre os cordões à bolsa e recorre a um dos incentivos mais eficazes: o dinheiro.
No Amazon Video Direct os parceiros terão diferentes formas de ganhar dinheiro com os seus vídeos: disponibilizar os vídeos gratuitamente e receber comissão de 55% da publicidade apresentada (como no YouTube); disponibilizado para aluguer ou venda digital; visível apenas para subscritores do Prime Video e receber uma taxa por cada hora de visualização; ou ainda cobrar uma mensalidade pelo acesso aos conteúdos do canal. Para além disso a Amazon vai criar um fundo de um milhão de dólares todos os meses, que será distribuído entre os 100 vídeos mais vistos de cada mês (valor a somar ao que esses vídeos já renderem).
Conhecendo-se o "peso" que a Amazon tem, não será de subestimar este novo serviço... mas aos poucos o panorama do vídeo na internet vai-se aproximando daquele que se tinha na TV tradicional: muitos canais com conteúdos cada vez menos interessantes... e os que interessam passarão a ser todos a cobrar mensalidades extra.
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