2016/08/05
Microsoft reduz período de regresso ao Windows anterior de 30 para 10 dias
Uma das coisas que dará algum descanso a quem faz a actualização para o Windows 10 (que pode continuar a ser feita mesmo já tendo acabado o prazo) é saber que, se mudar de ideias, poderá regressar ao Windows que tinha anteriormente. Mas, sem dizer nada, a Microsoft decidiu reduzir esse prazo de 30 para apenas 10 dias.
Embora seja sempre recomendável fazer um backup completo antes de qualquer actualização, a opção de regressar ao Windows anterior poderá ser suficiente para a maioria dos utilizadores. Até ao momento, a Microsoft dava 30 dias para o utilizador poder fazê-lo, mas com o Anniversary Update a MS reduziu o prazo para 10 dias.
A explicação da Microsoft faz algum sentido, dizendo que os dados que recolhem dos utilizadores demonstram que a esmagadora maioria dos utilizadores que instala o Windows 10 e decide voltar atrás o faz logo nos primeiros dias; e que esta decisão permite libertar os gigabytes ocupados com o "backup" do sistema anterior de forma mais rápida. E não tenho dúvida de que estejam a dizer a verdade... A questão é que numa empresa com a dimensão da MS, que tem que lidar com "milhões" de casos diferentes, e que sabe que todas as suas opções estão sujeitas a polémicas e reclamações, já seria tempo de aprenderem a fazer as coisas...
Neste caso, é censurável que esta alteração tenha sido feita sem qualquer indicação visível, e que muitos utilizadores estejam confiantes de que têm 30 dias para tomar uma decisão final. Como a MS é fã dos popups (tivemos um ano a levar com o lembrete para se fazer a actualização para o Windows 10) teria custado assim tanto apresentar um aviso antes de apagar o backup, perguntando ao utilizador se queria recuperar o espaço ocupado e apagar o "backup", ou se preferia adiar a decisão por mais 7 dias? Assim ficavam bem vistos, e não havia necessidade de polémicas...
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