Quem não for fã da realidade virtual poderá não ter forma de evitar a entrada nos mundos virtuais, pois há empresas que já começam a aplicar esta tecnologia para a avaliação dos candidatos que concorram aos seus postos de trabalho.
Se nalgumas empresas e para certos postos de trabalho é possível avaliar eficazmente um candidato com base nalgumas conversas e entrevistas; noutras poderá haver necessidade de fazer um teste mais prático - mas que nem sempre pode ser "prático" de realizar em circunstâncias reais. É aí que entra a realidade virtual, que permitirá atirar os candidatos para todo o tipo de situações com que terão que lidar nas suas futuras funções, permitindo - literalmente - ver que tal se comportam.
Por isso, se precisavam de uma justificação para investir nuns óculos PlayStation VR (que chegam às lojas esta semana) já não precisas procurar mais: trata-se unicamente de uma ferramenta de treino indispensável para estarem preparados para as próximas entrevistas de emprego.
... Levado um pouco mais além, a realidade virtual permitiria até que a avaliação dos candidatos pudesse ser feita sem que estes tivessem que sair de casa (afinal, com a realidade virtual poderíamos colocá-los em qualquer ponto do planeta, virtualmente). E, não me chocaria nada que venham a existir empregos que possam vir a ser feitos de forma remota dentro destes mundos virtuais, em jeito de evolução do que é feito actualmente no trabalho remoto.
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