2017/01/20

Especialistas de segurança reafirmam segurança do WhatsApp


O WhatsApp tem estado debaixo de fogo devido a uma notícia no The Guardian que referiu que a app tem uma "backdoor"; mas especialistas em encriptação acusam o jornal de ter subvertido aquilo que é uma simples opção feita com o objectivo de facilitar a vida aos utilizadores.

O The Guardian avançou com uma notícia bastante escandalosa, de que o WhatsApp continha uma backdoor que permitia aceder às mensagens encriptadas - posteriormente corrigida para "vulnerabilidade" - mas que um vasto conjunto de especialistas em segurança digital, e o próprio Facebook/WhatsApp, dizem ser completamente falso e que deveria ser esclarecido.

Em causa está uma opção do WhatsApp referente ao envio de mensagens encriptadas no caso em que o utilizador troque de cartão SIM ou smartphone. Para evitar que o utilizador tenha o trabalho de recriar uma nova chave, o processo é feito automaticamente, tendo isso sido uma opção consciente que valorizou a simplicidade de utilização e a manutenção das mensagens encriptadas; e que até os especialistas da área consideram como sendo um "compromisso aceitável". Mas o The Guardian noticiou isto como sendo uma enorme vulnerabilidade e justificação suficiente para recomendar a não utilização do WhatsApp, o que pode levar que algumas pessoas passem a utilizar apps de mensagens que nem sequer oferecem qualquer segurança!

Alguns especialistas comparam o caso ao equivalente de um jornal anunciar que "as vacinas matam pessoas" com base num conjunto extremamente raro de circunstâncias... esquecendo-se de referir que em 99.999% dos casos as vacinas salvam vidas. Neste caso, o WhatsApp abdicou de um pouco da segurança que poderia ter... em prole de manter o serviço simples de utilizar e sem incómodos para o utilizador, continuando a ser seguro em 99.999% dos casos.

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