A Apple demorou a adoptar os ecrãs OLED para os seus iPhones, mas a sua estreia no iPhone X é feita em grande, com um ecrã que é considerado pelos especialistas como sendo o melhor de sempre.
As vantagens dos OLEDs sobre os LCDs são inegáveis, e ao longo dos últimos anos foram tornando-se cada vez melhores e demonstrando essas vantagens. O malfadado Galaxy Note 7 vinha equipado com o melhor ecrã de sempre, tendo sido superado pelo Galaxy Note 8 deste ano. Não era por isso de estranhar que a Apple recorresse à Samsung para fabricar os ecrãs para o seu iPhone X, e com características que elevam ainda mais aquilo que se pode/deve esperar de um ecrã OLED.
A DisplayMate já analisou o ecrã do iPhone X e os resultados são simplesmente fabulosos, marcando a nova referência nos ecrãs OLED e batendo vários recordes: maior luminosidade (634nits), melhor calibração de sempre (considerada "perfeita"), mais baixo nível de reflexos, melhor contraste, menos variação de luminosidade com o ângulo de visão. A resolução de 2436x1125 pode não ser a mais elevada mas, com 458ppi, é suficiente para superar aquilo que se consegue ver à distância típica de utilização de um smartphone.
A parte do nível de luminosidade é interessante, pois embora os 634 nits do iPhone X possam parecer poucos face ao 1240 nits que o ecrã do Galaxy Note 8 consegue atingir, importa relembrar que esse nível no Note 8 apenas consegue ser atingido em áreas reduzidas do ecrã. Ao falarmos de uma imagem no ecrã completo o Note 8 fica-se pelos 423 nits com o brilho máximo manual, mas podendo chegar aos 560 nits em luminosidade automática em ambientes bastante iluminados. Já o iPhone X, para além dos 634 nits de média, pode chegar aos 809 nits para áreas reduzidas e manter 726 nits no seu Home Screen. Resta saber de que forma é que estes níveis se poderão fazer ressentir a nível de burn-in após semanas/meses de uso...
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