Relembrando os velhos tempos da descodificação dos primeiros discos Blu-ray com protecção supostamente inviolável, é agora a vez de também os Blu-ray UHD 4K sofrerem o mesmo destino.
Por muito que os estúdios e distribuidores invistam em tecnologias de DRM que tentam impedir as cópias dos seus preciosos conteúdos, a História tem demonstrado que essa é uma missão condenada ao falhanço. Isso já aconteceu com CDs, DVDs, Blu-ray e agora os mais recentes Blu-ray UHD 4K.
Embora a pirataria de conteúdos em 4K possa ser um caso de nicho (muitos dos que querem ver conteúdos nessa resolução optarão por recorrer a fontes legais, como o Netflix ou Amazon Prime Video - muitos outros contentar-se-ão em vê-los em baixa resolução ou HD "normal"), não demorou muito para que filmes 4K começassem a aparecer na internet assim que começaram a ser disponibilizados no circuito comercial. E agora temos um verdadeiro pesadelo para os estúdios, com as chaves de descodificação de 72 filmes 4K em Blu-ray UHD a terem sido publicadas na web - fazendo com que qualquer pessoa interessada possa "ripar" estes filmes sem qualquer dificuldade.
Caí assim por terra a ilusão de que o sistema de protecção AACS 2.0 seria imbatível (para quem ainda fosse ingénuo ao ponto de pensar que assim seria) e, mais uma vez, melhor seria que os estúdios se tivessem focado em lançar os seus conteúdos em tempo útil e a preço convidativo para os consumidores, em vez de tanto insistirem em lhes dificultar operações como manter uma cópia do filme num disco para acesso mais cómodo ou para efeitos de backup.
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