Depois das resoluções 4K (e superiores), é tempo de se começar a por alguma ordem no HDR, que por enquanto tem sido uma grande confusão no campo dos monitores.
Enquanto nos televisores os modelos HDR já começam a popularizar-se (embora com standards diferentes que obrigam a algum cuidado), nos monitores de computadores as coisas têm estado mais lentas e ainda mais confusas, principalmente porque cada fabricante têm tido a liberdade de decidir o que é o seu HDR... e que poderá não ser exactamente aquilo que o utilizador esperava.
Para evitar isso, a VESA (Video Electronics Standards Association) já anunciou um programa de certificação DisplayHDR que irá garantir alguns patamares mínimos naquilo que se pode esperar destes monitores:
- DisplayHDR 400 - exige uma qualidade mínima de imagem de 8-bits (sem dithering), global dimming e luminosidade de pico de pelo menos 400cd/m2.
- DisplayHDR 600 - qualidade de imagem de 10-bits, full-screen flash, local dimming com ajuste de contraste em tempo real, luminosidade de pico de 600cd/m2, e gama de cores superiores às do DisplayHDR400.
- DisplayHDR 1000 eleva os requisitos do HDR 600, com luminosidade de 1000cd/m2 e local dimming mais avançado.
Esta primeira versão da certificação DisplayHDR foca-se nos monitores LCD, que constituem a esmagadora maioria dos monitores actuais, mas estando previsto que no futuro sejam ajustadas a monitores OLED caso se venham a popularizar (e onde certas coisas estão implícitas, como o "local-dimming" por pixel). Por agora, o que interessa é manter na memória que, nos próximo anos, quando quiserem trocar de monitor, optem pelo menos por um que seja DisplayHDR600.
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