Apesar de ter sido lançado há poucas semanas o Pixel Watch da Google parece ter propensão para sofrer burn-in.
Parece que a Google não consegue escapar a mais uma ronda de problemas que atormentam o lançamento de um novo produto, desta vez fazendo ressuscitar fantasmas que já se pensavam ter sido ultrapassados: o do burn-in dos ecrãs OLED.
Um utilizador queixou-se que, ao fim de apenas cinco dias de utilização, com o modo "always-on" activo cerca de 12 horas por dia, o seu Pixel Watch já começou a mostrar um "fantasma" do mostrador do relógio de forma permanente. O efeito é bastante ténue (por agora), mas levanta preocupações ao surgir ao fim de poucos dias de uso, fazendo temer que possa piorar significativamente ao longo de meses e anos.
A Google desvaloriza o incidente, dizendo que não se trata de burn-in mas sim de retenção de imagem, e que é algo que desaparecerá ao longo do tempo (mas admitindo que demorará mais tempo à medida que a imagem apresentada permanecer no ecrã). De qualquer modo, o efeito prático para os utilizadores é idêntico, especialmente se se for agravando e tornando mais notório no dia a dia. Por precaução, será melhor passarem alguns dias com o modo always on desligado se começarem a notar estes "fantasmas" - se bem que, o utilizador em questão refere que: desligando o modo always on o efeito desaparece em cerca de 30 minutos, mas depois reaparece assim que o ecrã se activa novamente.
Veremos se esta primeira geração do Pixel Watch vai ficar marcada por um "it's-not-burn-in-it's-retention-gate".
2022/10/21
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)