As relações entre a Oracle e TikTok relativamente ao TikTok nos EUA parecem não estar a correr da melhor forma.
Em resultado das crescentes preocupações com o uso do TikTok nos EUA, o governo norte-americano exigiu que o TikTok passasse pelas mãos de uma empresa nacional que assegurasse que o serviço funcionava como anunciado, apenas e só, sem elementos escondidos. Essa empresa acabou por ser a Oracle, mas a relação com a ByteDance, dona do TikTok, não têm sido as melhores.
A análise ao código e algoritmo do TikTok tem que ser feito numa sala especial, isolada, na qual os funcionários da Oracle só podem entrar sem smartphones, e que conta com câmaras para supervisão permanente por parte da ByteDance. Aparentemente a ByteDance queria que as câmaras ficassem posicionadas mesmo por cima dos funcionários, mas será algo que a Oracle tem combatido, dizendo que deixaria em risco informação potencialmente sensível que fosse escrita pelos seus funcionários.
Tendo em conta o clima de tensão crescente entre EUA e China, este é o tipo de parceria que em nada contribuirá para inverter essa tendência. Por outro lado, torna-se também em combustível para todos os que criticam o TikTok, demonstrando que a sua suposta "transparência" continuará a ser bastante opaca. Deste lado do atlântico, o TikTok diz que irá cumprir com as exigências europeias e fornecer feeds livres do seu algortimo, mas teremos que esperar para ver se isso é algo que a UE aceitará apenas com base nas promessas feitas, ou se exigirá ter provas mais concretas de que é mesmo isso que está a ser feito.
Ao ponto a que isto está a chegar...
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