Vivemos numa época em que os gigabytes e terabytes se tornaram comuns, ao ponto do tamanho das apps ser algo com que a maioria das pessoas nem se preocupa - pelo menos até ao momento em que o seu smartphone se começar a queixar de falta de espaço. Mas, para quem ainda se preocupa com isso, torna-se difícil compreender porque motivo uma app como o LinkedIn ocupa 468 MB, e que levou a que fosse dissecada pela Emerge Tools para se perceber como é que isso acontece.
Só a parte das frameworks e plugins representam cerca de 300 MB, mais do que a app do LinkedIn ocupava no final de 2022. Temos também extensões que, apesar de se terem tornado obsoletas, cresceram de menos de 400 KB para mais de 60 MB(!).Here's a top level view of the latest version of LinkedIn
— Emerge Tools (@emergetools) March 25, 2024
300 MB for just dynamically linked frameworks & Plugins is...a lot. In fact, just the Dylibs & Plugins today are bigger than the entire app was back in November 2022 🫠 pic.twitter.com/TM5sLXGFwJ
No final, ficamos um triste retrato do panorama actual de criação de apps, em que não existe qualquer preocupação com a eficiência ou boas práticas de programação (ou até talvez total desconhecimento), e que resultam no desperdício de uma incalculável quantidade de espaço de armazenamento, e também certamente de gigawatts de energia gasto em processamento supérfluo e pouco eficiente.
Como curiosidade adicional, não deixará de ser curioso que o LinkedIn pertença à Microsoft, a mesma empresa para quem trabalha o engenheiro que achou estranho que um login SSH tivesse passado a demorar mais 500 ms do que era habitual, levando à descoberta de um backdoor nas ferramentas xz.
Mas quem diz essa, diz outras (Só a app do face, Messenger e insta, juntas as 3 ocupam mais do que Win98 completo, com aplicações produtivas com o writer e carregado de drivers para o universo Plug&Play...
ResponderEliminarÉ o desfoque, a ineficiência e a falta de objetividade a falar mais alto.
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