Numa altura em que alguns sistemas criados para "simplificar" o processo de autenticação - como o OpenID - começam a ser abandonados por alguns sites de renome, após meses (ou anos) de críticas, há quem acredite que em breve o problema da autenticação e das passwords poderá ser uma coisa do passado.
Com smartphones como o iPhone da Apple e os Androids do Google, torna-se ridículo depender de uma simples sequência estática de números, como os usados nos cartões de crédito e PINs, para efectuar transações. Com um smartphone torna-se possível verificar se estamos realmente no local onde a transação está a decorrer (via GPS), e se somos mesmo nós que estamos a pegar no aparelho (via identificação biométrica, através de reconhecimento de images da câmara, ou - futuramente - scanners de impressões digitais ou câmaras capazes de fazer análise aos olhos/retina.)
Parece-me que sim, que é tempo de deixarmos a tecnologia simplificar-nos a vida, em vez de "complicar". É certo que tudo tem que ser pensado com cuidado, já que por vezes se verifica que estas simplificações também simplificam o processo de uso ilegal dos sistemas - mas... entre complexidade que apresenta apenas uma falsa sensação de segurança, e simplicidade... acho que é melhor simplificar o mais possível.
E depois não se tem acesso ao telefone e ups.. deixa tudo de funcionar!
ResponderEliminar@Ups
ResponderEliminarE o que acontece já hoje quando o leitor MB/Visa/etc. não tem "rede"?
Ai, ai... os dados biométricos são muito falíveis, como foi "provado" no mythbusters. Para alem de que eventualmente não permitem que se diga a uma pessoa de confiança/procurador. Chamem-me velho do restelo mas as passwords são recursos muito melhores e mais flexiveis.
ResponderEliminarJá agora, roubar uma impressão digital num telefone onde não se podem usar luvas, não deve ser muito complicado :P
@Anónimo
ResponderEliminarEu estava a imaginar algo mais no sentido de: se for possível saber que estás em casa; torna-se muito mais difícil tentar fazer uma operação monetária numa loja a centenas ou milhares de Km da tua posição actual.
Não seria questão de usar unicamente/exclusivamente um método em particular, mas sim uma combinação deles - sendo que o essencial seria "simplificar", mas manter a segurança.