Ainda nem o iPad 2 chegou, e já começa o "zumzum" sobre a próxima geração do iPhone.
Para além da possibilidade de um mini-iPhone, há quem diga que o iPhone 5 poderá passar a usar um ecrã de 4", algo que só me parece fazer sentido se o tamanho "exterior" não aumentar relativamente ao iPhone actual (talvez seja a tal ideia de passar a usar toda a superfície como ecrã?).
Há também quem diga que a Apple está a estudar algumas variações, incluindo uma com teclado físico (não me parece lá muito lógico que uma empresa que aposta cada vez mais no touch, o fizesse, mas...) e - talvez mais realista- uma versão que teria uma autonomia superior e melhor câmara.
Apostar na extensão da autonomia parece-me algo lógico, numa altura em que as pessoas se começam a habituar que a carga nos smartphones apenas dura 1 ou 2 dias... Um iPhone 5 que pudesse estar 3 ou 4 dias longe da tomada... seria sem dúvida um elemento diferenciador dos demais.
Já quanto ao iPhone Nano, há quem diga que este modelo poderá dispensar a memória interna. Algo que poderá parecer prematuro, mas que vai no sentido daquilo que eu digo há já bastante tempo, de que - com ligações à rede decentes, torna-se irrelevante o espaço de memória local.
(Atenção, não estou a dizer que esta solução é a melhor para *todos* os casos! Quem pretender usar um destes equipamentos em locais sem rede, ou em roaming, etc... continuará a necessitar de "levar tudo" consigo.)
Mas, por exemplo, no meu caso - qual a lógica de manter gigabytes de espaço ocupado com coisas que apenas tenho no iPhone apenas porque "posso vir a precisar" no futuro? Não faria muito mais sentido que essas Apps de uso raro ficassem "pseudo-instaladas" localmente, mas sem ocupar espaço... e serem puxadas da "cloud" apenas quando necessário?
Por um lado fico contente por ver a Apple a seguir neste sentido... mesmo se por enquanto não passa ainda de um rumor. Por outro lado... será que já estamos numa fase em que isso se possa implementar na realidade?
Talvez por isso surjam também os rumores da Apple querer usar sistemas livres de operadores, onde os equipamentos possam usar a rede que melhor condições oferecer a cada instante... com os clientes a usarem uma rede virtual da Apple.
Como se costuma dizer, não há fumo sem fogo... e a Apple já deve ter reparado que não pode ficar parada face ao dilúvio de Android que cada vez se tornam mais e melhores. Para além do hardware, também o iOS precisa de remodelações urgentes. Esperemos que muitas e boas novidades surjam dos lados da Apple nos próximos tempos, para que a evolução neste segmento continue em frente a toda a velocidade.
É um facto que a Apple construiu (pelo menos) um enorme datacenter. Isso pode significar muita coisa: necessidades de expansão do iTunes e AppStore, por exemplo. Outros dizem que o MobileMe passará a ser gratuito; outros ainda que apenas um subconjunto do MobileMe será gratuito.
ResponderEliminarSe eu fosse colocar dinheiro numa especulação, seria esta: MobileMe gratuito para quem possuir um iPhone (talvez também o iPod Touch e computadores Mac). Todas as outras especulações parecem-me francamente exageradas.
Primeiro, o acesso universal aos dados está ao nível da miragem - pois se nem sequer temos a garantia de poder fazer uma chamada de voz em qualquer local... E eu não estou a ver a Apple oferecer um serviço com tantos buracos, ou dependente de outro (que não gere) com tantos buracos.
Depois, vejo pessoas começarem a ter pruridos em colocar todos os seus dados na nuvem da Google, por dúvidas de acesso e privacidade, ou olharem com algum desconforto para o modelo ChromeOS. Não estou a ver a Apple chegar-se à frente com algo semelhante.
Pessoalmente, eu não me imagino cliente de um produto deste tipo. Gosto de ter memória local e de ter os meus dados na ponta dos meus dedos, não na ponta de um fio ou de uma onda electromagnética.
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Em relação ao putativo iPhone Mini (ou Nano), ou a resolução é semelhante à actual, ou será semelhante à dos modelos anteriores. Não imagino, depois do último discurso de Jobs, a Apple a provocar a disrupção da sua plataforma.
E se comercializasse um modelo com as entranhas do anterior 3GS? Certamente o poderia oferecer a preços muito competitivos. Ou então o iPhone5 será mais rápido (mantendo o preço actual) e o iPhone5 Light terá as mesmas entranhas do actual (sendo mais barato).
Acredito também num iPhone sem botão físico, ou pelo menos com um interface que não passe obrigatoriamente por ele (podia continuar a existir algures, talvez ligado ao on/off), e o ecrã a ocupar a totalidade de uma face. É possível que o iPod Nano actual tenha funcionado como uma bancada de testes para este tipo de solução.
Exactamente como o João Sousa bem disse. Não me parece que a Cloud seja ainda a tal solução, ainda para mais quando colocaria os produtos da Apple dependentes da qualidade do serviço de outros.
ResponderEliminarTambém não imagino para já a necessidade de um iPhone nano... e também de um ecrã muito maior no iPhone.
E essa de vir a ter um teclado... minha nossa Carlos, parece-me que andas a filtrar menos tudo o que se diz por aí. É tudo conversa para ganhar protagonismo as invenções que circulam por aí...